terça-feira, 20 de março de 2012

Salazar e o Estado Novo



Salazar era apelidado no seu tempo de génio das finanças. Nós diríamos antes que ele era, comprovadamente, um génio político. Foi pena não ter acreditado na Democracia e na Liberdade do povo e não ter tentado a sua implementação em Portugal. Hoje seria herói nacional.
Quando governou, primeiro como Ministro das Finanças e depois como 1º Ministro com poder total, o País e o Estado estavam arruinados e sem credibilidade devido aos desvarios dos jacobinos anteriores. Mas em pouco tempo e sem gastar muito dinheiro, Salazar conseguiu readquirir a disciplina social, fiscal, económica, militar e política.

Um exemplo demonstrativo do poder efectivo da autoridade do Estado, criado por Salazar, ocorreu em Sines, já após a morte do ditador. Um simples funcionário do Ministério da Economia, munido apenas de um cartão de identificação do Estado conseguiu um feito notável e, nos dias de hoje impensável: comprou, a preços de saldo, todos os terrenos necessários à construção do complexo petrolífero e sem se ouvir um único protesto ou regateio! Era deste calibre o domínio do Estado criado e implementado por Salazar sobre a Nação Portuguesa.    


Que contraste com os dias de hoje. Há 15 dias apenas, o Estado pagou em dobro, indevidamente ou por engano, as portagens na Ponte 25 de Abril à empresa privada Lusoponte. Esta disse que não devolvia o dinheiro e os governantes nada puderam fazer. Só a pressão da opinião pública obrigou à mudança deste embaraço. Assim se vê como está o crédito do Estado Português nos dias de hoje, comparativamente com o Estado Novo.

É claro que hoje é fácil falar, mas mais uma vez repetimos que foi pena Salazar não ter tido a coragem de democratizar o País, o mais tardar após a 2ª Guerra Mundial.


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