O turismo pode ser o futuro para os países que já não têm condições de possuir outras áreas de actividade, nomeadamente, industriais. É o caso de Portugal e a tourada é uma componente importante na oferta turística. Só que nos dias de hoje muitos cidadãos do mundo não toleram qualquer tortura a animais, seja qual for o motivo. Deste modo, sejamos realistas, em pleno século XXI, os aficionados têm de alterar o espectáculo para chamar mais gente às arenas, nomeadamente estrangeiros visitantes do país.
Intolerável |
E era tão fácil, bastava colocar uma protecção (poderia ser em cortiça, material típico de Portugal) e o toureiro ficaria obrigado a espetar os ferros apenas na protecção. Caso não o conseguisse seria penalizado. Os cavaleiros não poderiam utilizar esporas, que tanto magoam o cavalo. Deste modo, os organizadores poderiam afirmar no cartaz que nenhum animal seria magoado no espectáculo.
Acabava-se o sangue e o sofrimento dos animais. O touro poderia ser estrela em várias corridas e até poderia ser mais combativo à medida que fosse utilizado.
Caso os aficionados não aceitem uma mudança deste género, que terá de ser em breve, é porque gostam de sangue na arena e de visionar o sofrimento de animais para diversão. Mas também os que estão contra a tourada, caso não se sintam satisfeitos com a garantia do fim do sofrimento dos animais, é porque são radicais e apenas pretendem o fim da tauromaquia.
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