Ricardo Araújo Pereira escreve um texto sobre Salazar engraçado mas infeliz ao nível do discernimento (aqui).
A nossa reacção em comentário no Blog da Visão foi a seguinte:
"Já afirmei várias vezes que reconheço talento de escriba popular ao Sr. Pereira, também o acho engraçado e com propriedades de imitador risíveis (no bom sentido).
Contudo, apresenta muitas carências ao nível de gestão de imagem.
Por cá, nesta pátria falida e sofredora, já pouca gente tolera a constante imagem de RAP por toda a parte fazendo a propaganda ao pacote 3 em 1 da Meo, à sua participação na Rádio Comercial, à sua participação na Visão. Ou seja, o Sr. Pereira, por opção própria, vê o seu nome associado a vendas e vem agora criticar a opção do Presidente de Santa Comba Dão que faz o mesmo relativamente a Salazar. Saliente-se, que o ditador já não se pode defender e, em vida, nunca autorizaria tamanha desfaçatez.
Por outro lado, parece haver uma segunda intenção neste texto. RAP está a tentar o Brasil, um colosso de lusofonia onde o seu produto pode ser, e parece que está a ser, bem vendido. Isso demonstra que por cá a excitação inicial já abrandou e novos mercados são precisos. Este texto vem na linha desse raciocínio porque é um método de chamar a atenção. Já pouca gente comenta este local (com excepção de apaniguados) e falar sobre Salazar é sempre apelativo. Mas, em boa verdade lhe digo, chamar assassino ou carniceiro ao antigo ditador, ou é má fé ou ignorância. Era um ditador e anti democrata, por isso nunca teria o meu apoio, mas os impropérios que o senhor lhe dirige são próprios de gente primária."
Contudo, apresenta muitas carências ao nível de gestão de imagem.
Por cá, nesta pátria falida e sofredora, já pouca gente tolera a constante imagem de RAP por toda a parte fazendo a propaganda ao pacote 3 em 1 da Meo, à sua participação na Rádio Comercial, à sua participação na Visão. Ou seja, o Sr. Pereira, por opção própria, vê o seu nome associado a vendas e vem agora criticar a opção do Presidente de Santa Comba Dão que faz o mesmo relativamente a Salazar. Saliente-se, que o ditador já não se pode defender e, em vida, nunca autorizaria tamanha desfaçatez.
Por outro lado, parece haver uma segunda intenção neste texto. RAP está a tentar o Brasil, um colosso de lusofonia onde o seu produto pode ser, e parece que está a ser, bem vendido. Isso demonstra que por cá a excitação inicial já abrandou e novos mercados são precisos. Este texto vem na linha desse raciocínio porque é um método de chamar a atenção. Já pouca gente comenta este local (com excepção de apaniguados) e falar sobre Salazar é sempre apelativo. Mas, em boa verdade lhe digo, chamar assassino ou carniceiro ao antigo ditador, ou é má fé ou ignorância. Era um ditador e anti democrata, por isso nunca teria o meu apoio, mas os impropérios que o senhor lhe dirige são próprios de gente primária."
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