Posição de PM e Ministro das Finanças perante acusação de favorecer os mais fortes e serem impiedosos com os mais fracos |
O 1º Ministro gosta muito de falar à comunicação social de assuntos banais. No passado recente, concedeu 3 entrevistas seguidas repetitivas e onde nada se disse de substancial.
Com isso, a sua imagem na paciência dos portugueses vai-se degradando, mas Passos lá saberá o melhor para ele.
E os casos confusos vão surgindo em catadupa:
- No suposto favorecimento à Edp, o ex-secretário de estado queria reduzir os lucros excessivos na produção e venda de electricidade, pagos pelos consumidores, e foi demitido;
- No episódio da Lusoponte, com o pagamento duplo de portagens na ponte 25 de Abril e o Estado mostrou-se incapaz de exigir a devolução do dinheiro;
- No pagamento revoltante de dividendos a futuros (!!) accionistas da EDP, REN ou TAP, ou seja, os dividendos obtidos enquanto o Estado era dono, são pagos, no ano seguinte, aos novos proprietários das acções. A Secretária de Estado das Finanças já veio dizer que é costume fazer-se isto, para estupefacção geral.
Contra todos estas confusões/escândalos, o Sr. 1º Ministro, que tanto fala noutros casos, limita-se a dizer: "era o que faltava" - "então boa noite", respondem os contribuintes portugueses.
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