Cavaco é o mais significativo político do pós 25 de Abril. Verificando apenas o número de anos em que exerceu o poder, supera outros gigantes como Mário Soares, Cunhal ou Freitas do Amaral. Os dez anos em que esteve como 1º ministro corresponderam a um período de prosperidade e reformas na economia, como há décadas não se verificava. Alvo de idolatração por metade dos portugueses é, ao mesmo tempo, alvo de ódio ou cisma pela outra metade, por isso nunca conseguiu unir os portugueses em seu redor. Mas ele não se atrapalha e vai exercendo o seu mandato presidencial duma maneira razoável.
Cavaco Silva é mestre em eleições. Nunca fala mal, ou se refere sequer, aos seus adversários e tem saídas inteligentes como não gastar dinheiro em cartazes e reduzir os gastos na campanha. Este tipo de estratégia cai bem nos portugueses que acabam por lhe ceder o voto. Apenas teria perdido a 1ª eleição presidencial devido ao "tabu", os portugueses não apreciam indecisões.
O problema é a gestão de imagem ao exercer o cargo. Tem tiradas extemporâneas e a despropósito, que fazem parte do anuário de declarações politicas históricas, mas que causam muita perturbação infantil nos opositores.
Acusam-no de crimes mas os mesmos nunca foram provados, o único erro foram as acções da SLN, de resto uma operação legitima. Embora se saiba que o seu património resulta do seu trabalho (e das tais acções) os que derrotou tentam atirar poeira aos olhos dos portugueses, sem sucesso.
Ele é o grande político do regime saído da revolução de 25/4.
um dos muitos que trairam a patria, fala das ações do SLN como um erro, para a função de PR não se admitem erros de leza patria deste tipo
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