segunda-feira, 30 de abril de 2012

Incontinente Verbal



Este Governo apresenta duas características principais:

 - Não governa para ganhar eleições intermédias. Desprezando totalmente as expectativas dos correlegionários em ter mais lugares na Administração Pública para distribuir pelos Jotas, está a fazer tudo para perder autárquicas e europeias com medidas de austeridade que vão além do que os estrangeiros nos exigem. Mas o ás de trunfo, as legislativas, poderá ser ganho porque o povo entende que temos de cortar nas despesas do Estado e assim, com um eleitorado conservador, poderão PSD e CDS ganhar as próximas legislativas;

 - Tem uma comunicação execrável. Um 1º Ministro que não se cala. Dá várias entrevistas por dia, comete gafes e dislates e começa a ser intolerável a sua presença diária picando e massacrando a paciência do contribuinte com bitates inconsequentes. Gaspar tem de alinhar pelo mesmo diapasão, talvez porque se vê obrigado, constantemente, a corrigir a demência verbal de Passos.

Ora, é esta última característica que poderá fazer o Governo perder o ás de trunfo, tudo por culpa do 1º Ministro, que é um incontinente verbal, ou quem o aconselha em matéria de relações públicas.

domingo, 29 de abril de 2012

AJJ o visionário tolhido


"O presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje não se arrepender de ter aumentado a dívida da região, justificando que quando assumiu a liderança do Executivo foi para mudar o arquipélago" - Fonte: Expresso.
Não há dúvida que o poder corrompe. No caso de Jardim não em termos de dinheiro, pois ele está teso e ninguém o acusa de se locupletar com dinheiros públicos, mas em termos de discernimento. 
Há meses que ele procura justificar a loucura em que se envolveu de gastos irresponsáveis e que acabaram por penalizar todos os madeirenses e restantes portugueses. Mas a alienação e desvario foi tal, inclusive com facturas escondidas, que nunca Jardim conseguirá justificar o injustificável.
Pobre maneira de acabar uma carreira política que podia ter sido brilhante.



O Governo aprovou na quarta-feira um decreto-lei que cria uma taxa a aplicar aos estabelecimentos de comércio alimentar, por grosso e a retalho, de valor não estabelecido, destinada a financiar um fundo sanitário e de segurança alimentar.Segundo António José Seguro, "os produtores e os consumidores já estão em dificuldades e, portanto, não tem nenhum sentido pagar-se este novo imposto e esta taxa".
A Ministra Assunção Cristas está a convencer o povo que  não sabe gerir a coisa pública. Para resolver um problema de segurança alimentar resolve cobrar mais umas migalhas às grandes superfícies o que, num país afogado em impostos é, no mínimo, falta de imaginação, para não dizer incompetência. Qualquer indigente sabe governar, criando taxas...
António Seguro está decididamente a seguir por um caminho de demagogia e a provar que pensa ser possível enganar o eleitor. Ou seja, diz que não apoia a austeridade em excesso quando todos, a começar por ele próprio, sabem que nenhum Governo, fosse de que partido fosse, teria margem para fazer diferente. Mas ele jura que o faria e dá exemplos disso, só que tudo não passa de uma lista já gasta tipo "é preciso dinamizar a economia" e cassetes do género.

sábado, 28 de abril de 2012

Brigadas


O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, disse hoje que "foi um erro" terminar com a Brigada Fiscal e garantiu que a "restruturação das forças policiais" em curso permitirá "maior capacidade operacional" reafirmando também o "regresso" da Brigada de Trânsito.
A especialização é importante em qualquer função, certo! 
Mas no caso de funções de fiscalização há o perigo de corrupção. Lembrar o caso da Brigada de Trânsito que desgastou muito o bom nome da GNR. 
Se o Governo quer reactivar a BF e BT deverá garantir a existência de mecanismos que controlem, garantam a rotatividade de agentes e impeçam outro escândalo de corrupção.

Liberalizar e despedir


O Governo está a tratar desta questão às fatias. Tira hoje uns dias às indemnizações, passados uns meses retira mais uns quantos, altera prazos, procedimentos e garantias - tudo no sentido de facilitar o despedimento.
Relativamente ao Governo e à sua liberal política de emprego, mais valia fazerem as malfeitorias todas de uma vez. A economia, trabalhadores e empregadores adaptar-se-iam mais rápido. Assim, existe incerteza o que não é favorável ao investimento e empregabilidade.
Há uns anos havia gente empregada que se sentia dona da empresa e com o futuro assegurado. O dono não conseguiria despedir sem fortes dificuldades e prejuízos. Hoje, os mesmos trabalhadores vivem atemorizados e, talvez, tenham uma produtividade superior.  
Mas, o apoio popular a esta política de facilitação de despedimentos deve dividir-se em dois grandes grupos:

1 - Os que têm emprego seguro e são do quadro e que, com certeza, rejeitam estas mudanças; 
2 - Os desempregados que poderão estar positivamente expectantes. De certo, encontram nestas alterações a via para aumentar a oferta de emprego. Sendo mais fácil despedir, o investimento poderá crescer e as novas empresas poderão abrir lugares mais despreocupadamente. E um qualquer emprego precário, mas que atribua rendimento para alimentar a família, é como uma dádiva de Deus para quem está no desemprego. Quanto às empresas que já existem, tornar o despedimento mais barato será um meio de facilitar a sua solvabilidade ou sobrevivência. Será mesmo assim? 

Justiça no bom caminho


Uma sentença do Tribunal de Portalegre decide que a devolução da casa ao banco como suficiente para total liquidação da dívida do empréstimo.
Uma sentença totalmente justa e que vem pôr fim a um esbulho que os bancos têm feito a famílias já arruinadas. A hipoteca é sobre a casa, existe seguro de vida e de multiriscos e ainda fiadores, não chega para as ambições dos banqueiros? Quanto ao devedor ficar sem emprego e deixar de pagar é um risco que os bancos devem aceitar correr.
Se as casas valem menos que o valor dos empréstimos é porque a avaliação foi mal feita. Uma avaliação de um imóvel, feita de forma profissional, deve prever variações futuras do valor de mercado. Chegar à casa e dizer, em 5 minutos, quanto vale qualquer um faz, não é necessário um técnico "altamente especializado". Por outro lado, se a casa se valorizar, o banco procura obter essa mais valia no leilão e entrega posteriormente o remanescente ao antigo proprietário? Claro que não! 
Assim, mais gente em dificuldades e que está a ser abusada pela banca, recorra ao tribunal. 

Supaplex


Supaplex é um jogo electrónico de diversão criado nos anos 80 do século XX por Philip Jespersen. Hoje obtém-se facilmente o download na Internet de forma gratuita e segura. O link para aceder ao jogo é http://www.elmerproductions.com/sp/.

É um jogo fabuloso, extremamente bem construído e viciante, no bom sentido, sem recorrer a espectaculares  efeitos especiais de imagem ou som e sem violência ou sexo. Pode ser jogado por jogadores de qualquer idade, género, cultura, estrato social. É preciso ser inteligente, perspicaz e paciente para conseguir passar os mais de 100 níveis.

Eu ainda não consegui chegar ao último, mas o título desse nível é: "Brain Man". Por aqui se vê como deve ser difícil.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cannabis


Portugal e os agentes turísticos devem acordar para esta questão. O Chamon ou Haxixe é vendido e fumado por quem quer, em toda a parte. Ainda ontem uma câmara filmou 3 adolescentes nas bancadas do Estádio do Sporting a fazerem calmamente um charro e ninguém se alarmou.
Se a Holanda não quer manter a anterior política de permissão da cannabis, vamos nós aproveitar esse mercado. Criando locais próprios para o consumo, regulando a qualidade e segurança do produto e permitindo o seu cultivo por cá (até temos bom clima para isso e terrenos ao abandono não faltam).
Os especialistas que façam as contas aos empregos, divisas e receitas fiscais que se criariam no nosso país.
Mas...Isto é impensável.
Num país conservador, cheio de gente mal informada e de interesses instalados inabaláveis, implementar algo deste género poderia originar uma nova Maria da Fonte com consequências ainda mais graves. 
Num futuro próximo, pode ser que seja possível. 

Machismo e igualdade



As cotas são inadmissíveis porque todos os seres humanos são iguais em direitos e deveres e deve ser a competição saudável a determinar quem deve ser escolhido, Ter um regime de cotas pode equilibrar a representatividade mas não contribui para escolha dos melhores, dos mais aptos, que, no fundo, é o que importa.

Mas, não nos enganemos, o machismo existe e é uma característica muito forte por cá e são as mulheres as suas principais defensoras. São elas que não suportam ver uma mulher a destacar-se num qualquer mundo de homens e são elas quem atacam as suas rivais.
Sinceramente, não vejo já grande machismo entre o português, homem moderno. Se querem combater essa discriminação, as mulheres mais feministas devem deixar de culpar o macho e concentrarem-se nas fêmeas mais conservadoras, as tais que dizem, ainda, com orgulho: "Quem manda cá em casa é ele mas quem manda nele sou eu".

Dinheiro dos contribuintes



O Estado desperdiçou 200 milhões de euros nas grandes obras públicas adiadas, como o novo aeroporto e o TGV. Um valor que pode ultrapassar os 500 milhões de euros, se contarmos com os pedidos de indemnização, é o que informa um trabalho da Visão.
O único meio de governar eficazmente em Portugal é de forma intransigente no controlo do gasto de dinheiros públicos. Caso contrário, viveremos sempre com estas notícias revoltantes de esbanjamento de milhões em despesas sumptuárias, eleitoralistas ou criminosas.
No caso do TGV, por exemplo, nunca o Estado (desde PSD a PS) deveria ter entrado na loucura da sua construção sem garantias de defesa dos dinheiros públicos. Foram 90 milhões de € para o balde do lixo.  
Temos de entrar numa era de competência e respeito pelo tratamento que damos todos ao dinheiro dos impostos, que tanto custam a pagar.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Título Académico

Há dias um conhecido locutor de TV dizia que um dos seus convidados se queixou porque ele não o tratava por doutor!
Como é possível ainda haver este complexo na sociedade portuguesa? Já vi muitos estrangeiros ridicularizarem Portugal e os portugueses por termos esta obsessão doentia por títulos académicos. Bons profissionais são rejeitados por não o terem e medíocres são promovidos por terem! Ninguém consegue quantificar os custos para a economia desta mentalidade sem sentido.
Um ambiente de trabalho em que cada um trata os outros pelo nome de nascença e o trabalhador se mede pelo que faz e sabe e não pelo artifício que lhe escreveram atrás do nome, é muito mais sadio e, acima de tudo, mais produtivo, do que um em que estas manias de tratamentos entre colegas por dr. ou sr. ou o diabo a 4, são impostas por uma norma não escrita.
De onde surgiu esta saloia característica dos portugueses?
Na época do Estado Novo, o Governo, como hoje acontece, escolhia os dirigentes da administração pública e se limitasse a escolha aos académicos era mais fácil seleccionar aqueles que eram da confiança do regime. Se qualquer um pudesse ser director geral, por exemplo um funcionário com 30 anos de casa, o leque de escolha seria mais alargado e o perigo de premiar insurrectos políticos seria considerável.
Com o tempo, o endeusamento dos académicos cimenta-se num ápice e quem não era "formado" não era  credível e passava a ser uma carta fora do baralho. 
Esta poderá ser uma das causas da obsessão nacional com o canudo.
Milhares de profissionais competentes foram ultrapassados por miúdos graduados, independentemente de estes serem ou não competentes, instalando o desânimo e a descrença. Para quê esforço e trabalho árduo se daqui por 20 ou 30 anos qualquer trabalhador é ultrapassado de forma humilhante por um puto universitário? 
Assim, os académicos substituíram os fidalgos na função de gerir a sociedade e a economia portuguesa. E sem qualquer entrave ou obstáculo. Pelo contrário, o povo amesquinhado aceitava e defendia plenamente a situação.
Ora, qualquer um já assistiu a uma promoção de um miúdo saído da faculdade, em detrimento do tal funcionário com décadas de serviço e que sabe tudo o que há para saber para exercer a função. Aliás, em muitos casos, a formação dada aos tais putos da universidade para que consigam exercer o cargo é dada pelos antigos funcionários do quadro, o que não deixa de ser caricato.
Felizmente já não vivemos em ditadura e o nosso país, caso queira progredir, deverá optar por escolher sempre os melhores para o cargo de chefia e não limitar a escolha aos que tenham crivo escolar académico. Esta premissa é válida tanto na Administração Pública como nas Empresas Públicas ou no Sector Privado.
O curso é apenas uma ferramenta da bagagem cultural de cada um e não pode, à partida, garantir a excelência, a competência e a honestidade no local de trabalho. Um curso dá muito trabalho, é caro e tem valor, mas cabe ao encartado provar que é melhor que os restantes colegas mais antigos e não o contrário.
Mas a táctica do animal político Salazar teve consequências negativas até nos dias de hoje.
Os cursos técnicos acabaram. Inacreditavelmente, entendeu-se no Governo (pós 25 de Abril) que todos os portugueses se deveriam licenciar e resolveram acabar com a "descriminação" dos cursos técnicos. Hoje a economia sofre com falta de técnicos especializados e o Estado tenta colmatar esta falha com cursos "soft" ao Sábado de manhã, ou à semana à noite, rapidamente e de que pouco ou nada valem. Os técnicos portugueses de hoje, que são essenciais para qualquer economia, são autodidactas esforçados. Este método de desenrasca não resulta porque um bom técnico tem de ser formado na escola.
Mas há mais.
Os pais da geração que hoje tem 30, 40 anos, empenhavam o que fosse preciso para formar os filhos. Compreende-se, os pais querem o melhor para os seus filhos e como viam os licenciados venerados, a viver bem e a passarem à frente dos restantes cidadãos, lutavam com todas as forças para dar um curso aos seus. Nos anos 90 criou-se assim uma grande oportunidade de negócio que rendeu milhões a uns quantos investidores.  Com a abertura de inúmeros cursos superiores em universidades privadas e o aumento exponencial dos cursos nas universidades públicas e com uma enorme procura na sociedade, o número de licenciados multiplicou-se várias vezes. Como resultado, o licenciado mantêm alguma relevância social mas já não tem o mais importante: a garantia de emprego. Hoje vemos milhares de formados a exercerem cargos de salário mínimo sem qualquer relevância. Continuam a ser os preferidos e a ocupar os cargos importantes, mas há milhares que não conseguem atingir esse patamar, juntando-se ao grupo dos inúmeros trabalhadores preteridos injustamente na ascensão económica.

Es.Col.A.



Esta questão sugere algum radicalismo de uma das partes. 
Um grupo de cidadãos, ilegalmente, invade uma propriedade do Estado degradada, restaura o local e inicia uma série de actividades culturais em apoio a crianças e jovens desfavorecidos. 
A Câmara Municipal entrevem, explica que a ocupação ilegal não pode continuar porque vivemos num Estado de Direito e, após conversações, as autoridades municipais, dando mostra de grande competência e compreensão, exige uma renda de 30 € mensais pelo local. Os responsáveis do projecto cultural, de forma arrogante, recusam-se a pagar qualquer quantia. 
Sem alternativa, a Câmara tem de repor a legalidade e expulsa os beneméritos da escola. 
É pena um projecto útil para a população mais desfavorecida e sem custos para o Estado ter acabado desta forma, unicamente por um ou outro chefe da organização ser opositor político de Rui Rio e ter aproveitado uma situação de aparente vantagem para fazer chicana e oposição política. 
Perde a cidade e perdem os jovens desfavorecidos apoiados pelo projecto Es.Col-A. 
Por último, a mediatização desta causa só aparece em força com a carga policial. Se fosse em Lisboa o caso seria discutido à exaustão. Mas os habitantes da paisagem já estão habituados.

terça-feira, 24 de abril de 2012

25 de Abril

Os verdadeiros heróis do 25 de Abril foram o grande Salgueiro Maia e os soldados que o acompanharam, sem munições na G3. Estes é que deram a cara e o peito às balas. Os restantes, que hoje vivem com boas reformas e prestígio social, ficaram resguardados no posto de comando, defendidos com nomes de código. Um até estava confortavelmente nos Açores e hoje tem atitude de estratega e parece ter sido ele a derrubar o regime.
Mas o outro grande herói da Revolução dos Cravos foi o Cabo, anónimo, que desrespeitou a ordem do Brigadeiro Junqueiro dos Reis e não disparou sobre Salgueiro Maia. O próprio Salgueiro Maia referiu que este homem é que completou o circulo do processo do golpe de estado revolucionário e é um prefeito desconhecido. Maia foi o único que se referiu ao herói anónimo, o que mostra também a sua grandeza.
Como sempre, são os comandantes os laureados, mesmo que não tenham feito nada de especial e o povo anónimo que dá a vida pelo seu país é esquecido e desprezado.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Eleições em França


Os ultras têm vindo a subir as suas votações em eleições democráticas e livres um pouco por toda a Europa. Por acaso são de direita, mas podiam ser de esquerda que as preocupações seriam as mesmas.
Nunca qualquer extremismo teve bons resultados, pelo contrário, quando conseguem poder, os ultras conseguem rapidamente  transformá-lo em absoluto e incontestável com todas as más consequências conhecidas.
Os portugueses em França não devem ser muito prejudicados se os ultras algum dia ganharem em França. Os dirigentes da FN afirmam que gostam dos imigrantes lusos, até parece que há alguns que integram o partido.
Por cá ainda não se nota esta moda de votar nos radicais, mas os partidos moderados têm de criar condições para que a extrema não se destaque. E essas condições passam por manter a confiança do povo na justiça da política e na honestidade dos políticos. Ora, o que se tem vindo a passar por cá nos últimos anos não abona ao credito do sistema e dos seus actores/dirigentes.    

domingo, 22 de abril de 2012

13º e 14º meses de salários roubados?


O imbróglio dos 13º e 14º salários só o é porque o Governo, propositadamente, involuntariamente ou por inépcia, assim o quer.
Qualquer cidadão entenderá, se lho explicarem, que não depende da vontade do Governo que os referidos subsídios regressem ou não. Se assim fosse, a não ser em caso de sadismo ou entropia, o 1º Ministro anunciava já amanhã, ou hoje o seu regresso.
Não se entende como ainda há dúvidas que a despesa do Estado só poderá crescer por vontade do Executivo se a economia também crescer, com o consequente aumento de receitas fiscais.
O bom senso ou visão de longo alcance, aconselharia Passos Coelho a informar o país contribuinte desta realidade. Mas não, vai-nos entretendo com argumentação indefinida e vaga e a opinião pública vai dizendo que está mal.
Como sempre atiramos todos ao poste.
Como dizia o assessor de Clinton: "é a economia, estúpido" - uma das frases mais brilhantes de sempre e que tem de ser repetida por cá à exaustão.

O sempre imprevisível futuro


Que vai acontecer na organização da distribuição da energia em Portugal? Como vão ficar as relações entre empregador e empregado? E as reformas? Os rendimentos dos funcionários públicos e de todos os 6 milhões de portugueses (número extraordinário) que dependem do Estado? 
São as questões do milhão de dólares, como dizem os estado-unidenses. 
Um facto é um facto: a despesa do Estado tem de reduzir-se. Podem e devem os iluminados contestar o método e alertar para injustiças, mas não há como fugir a esta fatalidade. 
O próprio Governo nada sabe do futuro. Deve ser por isso que emite declarações e intenções ambíguas, que o eleitor e contribuinte já entende como economia de verdade. O ideal, para quem não sabe, seria pura e simplesmente não proclamar suposições, evitando o cansaço pelo massacre da mente do povo. 
Os nossos actuais governantes entregaram ao destino da economia o seu futuro como líderes. Têm uma filosofia, acreditam nela, aplicam-na e esperam que resulte.

sábado, 21 de abril de 2012

O fim da ilusão Passos / Gaspar?


Foram hoje divulgados os números da execução orçamental no 1º trimestre de 2012. Assim, a despesa do Estado aumentou 3,5 por cento enquanto a receita diminuiu 4,4 por cento nos três primeiros meses do ano. O Governo garante que estes números já estavam previstos e não põem em causa os objectivos orçamentais.
Podemos reclamar muito desta ou daquela política do Governo de Passos; sublinhar que não estão a ser diminuídos os privilégios escandalosas das empresas a quem saiu a sorte grande das PPP (embora da responsabilidade do Governo anterior); da miséria de muitos desempregados e reformados; da diminuição de rendimentos de grande parte dos cidadãos. E todas estas criticas são válidas, embora, como as sondagens recentes demonstram, a população entenda que não há alternativa à política de austeridade a que estamos obrigados. E o povo sabe que as mal feitorias vieram do Governo Sócrates.
Mas se o Governo falha no deficit,a economia não começa a crescer e continuarmos impossibilitados de regressar aos mercados de crédito financeiros internacionais, então aí teremos toda a legitimidade para dizer que o Governo falhou, em toda a linha. 
Esta é a questão fulcral da vida portuguesa actual, se falhar falha todo o resto. Os temas sobrantes, a maioria tricas sem interesse, outras com influência maléfica na vida dos cidadãos, serão apenas polémica marginal, mas sem influência decisiva no futuro do país. 

Má economia



A desgraça que vivemos tem a ver com más políticas e decisões, mas também e sobretudo com economia global.

Desde que os investimentos na indústria, os tais produtos transaccionáveis, fugiram para Leste e depois para a China, Índia, Vietname e outros parecidos, começaram as verdadeiras dificuldades no Ocidente.
Essas dificuldades foram agravadas pelos compromissos firmes (e eleitoralistas) dos Estados nas políticas sociais. Os Governos (principalmente nos PIGS) não reduziram esta despesa (com medo de perder eleições?) e aumentaram desmesuradamente os valores da divida para não falharem nos tais acordos sociais do Estado Providência. Ou seja, as dívidas dos Estados, que vinham a subir consistentemente, tiveram um pico nesta altura e atingiram os níveis insuportáveis actuais, com juros usurários.
Não havendo investidor que empreste nestes casos com juro razoável, a despesa vai ter mesmo de ser reduzida à força. Não porque queiramos sofrer mas porque não existe outra alternativa.
Caso o Leste e a China continuassem fechados à economia Global, ainda deveríamos possuir muitas empresas estrangeiras a laboral por cá (lembrar que até existia uma pujante associação dos gestores de empresas estrangeiras em Portugal), haveria uma taxa de desemprego reduzida e mais receitas em impostos.
E, por último, poderíamos continuar a ser mal governados. As receitas fiscais mais generosas tapariam todos os buracos. Sendo assim, as más decisões e más políticas seriam irrelevantes e ignoradas.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Confiança no Governo


O Governo é a instituição em que os portugueses menos confiam, apesar de, no último ano, a confiança no Executivo ter aumentado, de 9 para 29%, a maior subida entre 25 países inquiridos pelo Edelman Trust Barometer 2012. 
"apenas" "29%  dos portugueses disse confiar no Governo, o que representa uma subida de 20 pontos percentuais no último ano"
Ou seja, no desgraçado e ruinoso governo de sócrates, apenas 9% do povo confiava em quem o governava. 
No Governo actual de Passos Coelho e mais uns patriotas que estão a perder ordenados milionários para ajudarem Portugal, apesar da política implementada ser de fim de regabofe e extremo rigor na aplicação do dinheiro dos impostos, a confiança dos portugueses sobe 20% .
É caso para perguntar: serão obtusos (ou interesseiros) ou tais 9% ou 20% do povo português sabe bem analisar os governantes e não se deixa enganar? E a tendência será para aumentar a percentagem dos portugueses que confia no actual executivo.

O povo da Guiné Bissau


As autoridades de transição nomeadas na Guiné-Bissau foram prontamente rejeitadas, na quinta-feira, no Conselho de Segurança da ONU, onde Angola e Portugal apontaram como única saída o regresso às casernas pelos militares golpistas.
As instâncias internacionais devem manter a pressão sobre os golpistas da Guiné Bissau até eles caírem na realidade e perceberem que já não é tolerável, nos dias de hoje, derrubar pela força governos eleitos pelo povo de forma democrática.
É bom que a ONU intervenha pela força e prenda, julgue e puna os responsáveis. Para a próxima, os futuros candidatos a ditadores militares pensarão duas vezes antes de sair da caserna e derrubar o poder constitucional democrático.

De notar que o exposto não se aplica caso os militares queiram derrubar um qualquer ditador sanguinário ou corrupto, tipo o fulano da Síria.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O Grande PCP


O PCP apresentou ontem mais de 60 propostas de alteração ao projeto legislativo do Governo para rever o Código do Trabalho e aproveitou para defender a redução do horário de trabalho semanal para as 35 horas.
Esta iniciativa do PCP é maravilhosa! Demonstra bem a bondade daquele partido para com o sofrido povo português. 
Quando soube que o PCP não dava a ganhar aos seus deputados e presidentes de câmara mais do que ganhariam a exercer a sua actividade profissional, fiquei fã incondicional do PCP (por exemplo o excelente Secretário Geral Jerónimo ganha como serralheiro, ou coisa parecida, porque é essa a sua profissão, o resto entrega ao partido). Não há noticias, relevantes, de corrupção ou desvios de dinheiros públicos em dirigentes públicos do PCP. Isto porque o partido vigia tenazmente os seus membros detentores de cargos de direcção na administração pública. Qualquer desvio e o comité central é o primeiro a denunciar e a afastar do poder qualquer ovelha tresmalhada pela ganância.
Enfim, um partido de causas servido por gente abnegada que acredita nos seus ideais e de uma honestidade e transparência totais.
Há apenas questão da homofobia, mas também isso se resolverá com o tempo.
Ora, é este excelente partido, que, com todas as suas grandes qualidades, nos vem, com nobilíssimas intenções, apresentar estas propostas saídas de um conto de fadas comunista (...)
O PCP, caso queira ser poder e ajudar os portugueses, antes de mais, deverá cair no real, esquecer as ficções Marxistas e Leninistas (não vou dizer Estalinistas) e encontrar uma forma racional e praticável de ajudar o povo português e Portugal neste momento tão tenebroso que vivemos. 
O país precisa de um novo PCP! 

Indemnização por despedimento vai ser menor


Governo pondera baixar indemnização por despedimento para seis a dez dias
Um estudo sobre indemnizações por cessação do contrato de trabalho elaborado pelo ministério da Economia é apenas indicativo mas vai ser levado à concertação social, informou hoje Álvaro Pereira.
Esta medida é má para quem tem emprego seguro. Já se disse que vai ser aplicada a todos os contratos de trabalho, o que é surpreendente. 
Mas será uma excelente noticia para... quem não tem emprego? 
Uma medida económica tem sempre duas faces, afirmam os economistas da praça. 
Para os funcionários públicos poderá ser difícil de entender, mas para os liberais, não é. Para eles, basta um pequeno esforço, alguma calma e pouco sectarismo, para apoiar uma medida deste género. 
Porque razão é que nos EUA, Canadá ou Inglaterra, onde os despedimentos são liberalizados (ou quase) há sempre pouco desemprego? E em Espanha, Portugal e Grécia onde despedir alguém do quadro é difícil e caro há sempre um desemprego endémico? Além de trabalho precário quase generalizado para quem não teve a sorte de "entrar para o quadro". São os argumentos apresentados pelos liberais que deixam qualquer um desarmado. 
Mas para quem sempre foi socialista, nunca uma medida destas terá apoio, mesmo que efectivamente consiga reduzir o desemprego. Para eles, um emprego precário não é digno. Um emprego tem de ser eterno (até à morte, ou reforma) com salários e regalias garantidas. 
O bom senso obriga-nos a reflectir e a separar a questão entre pequenas e médias empresas e as grandes empresas e multinacionais. No 1º caso não há injustiça em alguma facilidade de despedimento; mas no 2º, onde o ambiente é impessoal e nem se conhecem os donos da empresa em pessoa, não deve haver poder discricionário de burocratas.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Fim de 4 feriados


No ano passado, o Governo decidiu reduzir os feriados nacionais e impôs como regra o fim de dois religiosos e dois civis.
Segundo um enviado do Papa a Lisboa, monsenhor Fabio Fabbri, o Vaticano discordada da eliminação dos feriados religiosos, a oposição política discorda da eliminação dos feriados civis e a maioria dos portugueses, por razões óbvias, discorda da eliminação de qualquer feriado em Portugal.
É aborrecido este acto do Governo de acabar com 4 dias feriados. Serem civis ou religiosos é irrelevante, o que conta é que são 4 dias em que não se trabalhava e agora passa-se a trabalhar.
Pode ser pouco, mas são mais 4 dias produtivos no ano: os hospitais marcam mais consultas e operações, as escolas conseguem dar mais horas de aulas, as fábricas produzem mais mercadoria, as lojas vendem mais e as empresas que trabalham em contínuo poupam nas horas extras. Aliás, parece evidente que é este último caso o principal objectivo do Governo: privilegiar as empresas que trabalham 24 horas dia/ 365 dias por ano, reduzindo os custos em horas extraordinárias - é que são estas as exportadoras. 
Não será de admirar se vierem a ser extintos mais 3 ou 4 feriados e as horas extraordinárias deixarem pura e simplesmente de ser pagas! 
Se a medida é positiva ou não, assim como a linha política de orientação geral do Governo para a economia, veremos no final do mandato. Há quem vislumbre uma ténue luz ao fundo túnel e quem apenas se aterrorize com abismos. 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

PSD / CDS


Este governo tem sido dos piores, se não mesmo o pior, relativamente a medidas que atingem em cheio e no pior sentido o bem estar dos portugueses, principalmente funcionários públicos e reformados. 
Nesta perspectiva, podemos afirmar que é um governo que não governa com vista à vitória nas eleições, pelo contrário, parece estar a fazer tudo para as perder de forma retumbante. As eleições autárquicas e para o parlamento europeu serão derrotas humilhantes para Passos Coelho. Só se poderá antever alguma esperança de vitória caso Passos e Gaspar mudem de rumo e abram as algibeiras públicas no ano anterior às eleições nacionais para a Assembleia da República. Mas os portugueses sabem que com este Governo isso nunca irá suceder, a disciplina férrea no gasto dos dinheiros do impostos é para conservar (custe o que custar). 
Mas será que o Governo vai mesmo perder as eleições? 
As sondagens mostram que a maioria absoluta PSD/CDS se manteria caso as eleições fossem hoje. Sendo assim, os cidadãos já interiorizaram, não se percebe bem porquê, que a política causadora de miséria social hoje seguida, é a única disponível. 
Muitos, mesmo estrangeiros, não entendem como Portugal ainda subsiste como país e não ser, há séculos, uma província de Castela. Nos momentos de crise os portugueses (os do povo), vá-se lá saber porquê, unem-se a suportam todos os sacrifícios sem queixas, ao contrário de espanhóis, italianos e gregos. Só assim se explica que esta política suicida seja aceite.

domingo, 15 de abril de 2012

Titanic - Infâmia


"Comemoram-se" 100 anos da tragédia do afundamento do navio Titanic e o comércio (sinistro) à roda deste  infortúnio está em alta. Muitos ganham fortunas.
Lamentável e vergonhoso para Inglaterra e EUA.
Uma enorme tragédia. Morreram milhares de pessoas. Incompetência do comandante. Corrupção da companhia que fez o navio e autoridades inglesas, pois não havia botes salva vidas para todos os ocupantes e, segundo reportagens inglesas, o aço do barco era fraco, abaixo dos níveis mínimos exigidos. 
Mas pior: nazismo da sociedade inglesa - os passageiros da 3ª classe foram presos nos porões pelos seguranças para que os restantes pudessem ocupar calmamente os poucos botes existentes. Ninguém foi responsabilizado por este acto desumano, este massacre de gente das classes mais baixas.
Perante os factos, que deveriam envergonhar os ingleses, estes entretêm-se a ganhar milhões à custa da vida dos inocentes massacrados com filmes, porta chaves, canetas e comemorações fúteis. E a população gosta a dá dinheiro a ganhar a estes abutres que devem ser descendentes (pelo menos em carácter) dos assassinos que trancaram os desgraçados nos porões.  
Espero que os meus compatriotas do futuro não queiram ganhar dinheiro com tragédias como a ponte de Entre os Rios, como fazem este género de ingleses e americanos. 

sábado, 14 de abril de 2012

Estacionamento selvagem


O Município de Faro instalou quase mil novos parquímetros nas zonas centrais da cidade. Os moradores e trabalhadores das zonas afectadas reclamam, mas o Presidente Macário Correia diz que há motivos políticos por trás.
Um cidadão civilizado de qualquer parte do mundo tem de ser favorável aos parquímetros e à luta sem tréguas contra o estacionamento selvagem, principalmente nos centros das cidades.
Parabéns à Câmara de Faro por encetar tão difícil tarefa e impopular, o que não é bom para eleições - é que os energúmenos causadores do estacionamento selvagem também votam!

Barack Obama





Obama está a ver a vida a correr-lhe para trás.
Problemas com o seguro de saúde para todos os cidadãos (como é possível os EUA gastarem 1 trilião de dólares só na guerra do Iraque e não conseguirem garantir acessos de saúde a todos os cidadãos?); a divulgação da conversa com Medvedev sobre a questão da cooperação em segurança, mas após eleições; o escândalo de festas com prostitutas de 12 elementos dos sempre discretos Serviços Secretos durante a visita presidencial à Colômbia. São questões que não auguram bom futuro para o Presidente.
Quando ele afirmou que o principal objectivo dos EUA seria localizar e matar Bin Laden, à boa maneira do Far West, sem julgamento ou possibilidades de defesa para o pior terrorista de sempre, deverá ter perdido muitas simpatias na Europa do Estado de Direito e civismo.
Ainda não fechou Guatanamo; o Iraque está um caos; o Afeganistão é um barril de pólvora; o Paquistão parece esconder que afinal é o actual mentor do movimento terrorista islâmico internacional e da luta, por todos os meios, contra Israel; na Coreia do Norte o demente regime em vigência continua, impune, a preparar-se para melhorar o arsenal nuclear e a violar a sanidade do seu próprio povo; África está entregue à sua sorte e ao apetite dos rapinadores. 
Enfim, o consulado de Barack reduz-se a um enorme desânimo, não porque o Presidente não tenha boas intenções, porque as deverá ter, mas porque não é possível (é impossível) realizar tudo o que se quer, mesmo que se esteja investido democraticamente no cargo mais importante do mundo.      

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Guiné Bissau

África, os países africanos e os povos africanos são desgraçados e desafortunados, tudo de mau lhes cai em cima. Fome, doenças mortais, doenças simples de tratar mas que lá matam impiedosamente, cidadãos raptados para serem escravos, colonialismo por europeus seguido de abandono apressado, golpes de estado, corrupção, sida, racismo.
No caso das colónias portuguesas africanas continentais aconteceram as mesmas misérias mas o fim foi diferente.
No século XX, aparecem as condições para a libertação, mas, por cá, o ditador, tão odiado pelos entusiastas de revoluções populares, amado pelos saudosistas e compreendido pelos mais esclarecidos, afirmou que independência só por cima do seu cadáver. Previsão certíssima. 
Mesmo assim, foi preciso uma reivindicação castrense, um tanto ou quanto mesquinha, para causar um golpe de estado divertido e folclórico e se conseguir dar a última machadada no Estado Novo. Caso os militares portugueses não se tivessem zangado com a temática da equiparação de milicianos a oficiais do quadro (como se vê um assunto grave), por ventura ainda hoje andaríamos a combater em África ou teríamos ganho a guerra por volta de 1980, pois Rússia e China recuavam no aumentar de apoio aos revoltosos.
Das 3 possessões lusas, a Guiné é o caso mais grave. Um país pequeno, sem elite económica ou política, foi abandonado à sua sorte e ainda hoje vive em instabilidade e miséria. Transformou-se num narco-estado e se algum governante guineense falar em combater o tráfico de droga impune, o poder eleito cai sem contemplações.            

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Casos de Polícia


Em Portugal, em pleno Século XXI, nos casos de polícia, regra geral, basta alguém ser constituído arguido para ser culpado pela populaça. 
Se depois o caso segue para julgamento e há absolvição, a mesma populaça ralé continua a considerar o inocente culpado, principalmente se for de partido ou clube de futebol diferente. 
Este fenómeno degradante deriva da falta de crença na justiça e outras instituições públicas e ainda de uma ausência de cultura ou predominância de radicalismo motivado por ignorância preocupantes.

Os Sobreiros


Os 11 arguidos do caso Portucale, ligado ao abate ilegal de sobreiros para a construção de um empreendimento imobiliário e turístico em Benavente, foram hoje absolvidos em tribunal.
O único aspecto lamentável neste caso é, mais uma vez, a enorme e exasperante lentidão da justiça.
Assim, não vale a pena investigar e julgar.
Estas pessoas, pelos vistos, estarão inocentes - haverá recursos? - e passaram anos até verem os seus nomes limpos.

Células estaminais


"Milhares pagam fortunas por "milagres" na China"
"A investigação sobre a possibilidade de usar células estaminais no tratamento de doenças como Parkinson, Alzheimer, diabetes ou esclerose múltipla ainda está em curso, mas, na China, várias clínicas prometem curas milagrosas com esta terapia. Os interessados estão a chegar de todo o mundo, dispostos a pagar milhares de euros"
"Os responsáveis das clínicas não garantem o sucesso dos tratamentos mas argumentam que, caso não surtam o efeito desejado, mal também não fazem. Os especialistas, contudo, alertam que os riscos que corre quem se submete a estas terapias não são poucos e vão desde doenças auto-imunes a cancro".
"O tratamento implica quatro a oito injecções de células estaminais (com preços entre os 3.600 e os 6 mil euros cada uma)"
Fonte: Visão

Este episódio inacreditável parece demonstrar que a China corre para o descalabro. Como é possível que uma ditadura tão férrea como a chinesa permita tamanha falta de respeito pela autoridade do Estado? Ainda por cima pondo em risco vidas humanas com tratamentos não testados e não autorizados?

Será pela entrada de divisas? Ou será que o Estado Chinês está a decompor-se?

O Comediante Pedro Nuno Santos


Pedro Nuno Santos, 34 anos, deputado e presidente da Federação de Aveiro do PS, que se demitiu da vice-presidência da bancada parlamentar em ruptura com a liderança de António José Seguro proclamou na Visão: "Aprovar o Tratado é vender a nossa alma"

Não foi este senhor que berrou, seguramente após servirem os bagaços num qualquer jantar partidário: "nós não pagamos" e "as pernas dos banqueiros alemães até tremem"?

Agora proclama, tipo conjura de médiuns: "não vendemos a alma".

Pelo menos diverte o povo tão sofrido com a crise e com as malfeitorias de que tem sido alvo   

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Políticos cacarejantes


Portugal tem tido 1º Ministros extremamente faladores, casos de Guterres e Sócrates. A Guterres puseram mesmo a alcunha de Picareta Falante.
Mário Soares, quando o abordavam com casos mais polémicos (quase sempre tricas inúteis e irrelevantes), respondia mais ou menos assim: "o meu amigo sabe bem que nesse assunto não faço quaisquer comentários".O resultado da prudência de Soares é que ainda hoje, apesar de casos lamentáveis que vão surgindo como o da  multa por circular a 200 km/hora, ainda é um personagem querido, ouvido e respeitado.
Temos agora Pedro Passos Coelho.
Este senhor governa num período muito difícil para o país. É necessário cortar milhares de milhões de € na despesa do Estado, não havendo margem para divergir neste assunto a não ser no método, cortes esses que afectam a vida mais intima do povo e o 1º Ministro resolve adoptar uma postura de político em eleições prometendo coisas que não sabe se pode cumprir e divulgando pensamentos que se vê terem algo de vendedor de banha da cobra. Portugal já vive em democracia há quase 40 anos e a população já descodifica facilmente as intenções por trás da "conversa" fácil dos políticos". Resumindo, passámos de uma fase em que o Governo não comunicava, para outra em que comunicava mal e estamos agora numa em que comunica enganando.
Talvez o povo prefira a 1ª fase. Já sabe que o país está mal e que tem de pagar os prejuízos dos desvarios dos últimos anos. No processo, que irá demorar, prefere não ouvir os governantes opinando/massacrando.     

terça-feira, 10 de abril de 2012

Parque Escolar (como as PPP)

O ex-presidente da Parque Escolar, Sintra Nunes, donde se demitiu há três semanas, foi ouvido em  Comissão Parlamentar de Educação na sequência da divulgação de um relatório do Tribunal de Contas que detectou um aumento superior ao triplo de um orçamento inicial de 940 milhões de euros, terminando em 3.168 milhões e com apenas 205 escolas reabilitadas, em vez das 332 previstas.

Estes números escandalosos e assustadores mostram o regabofe que, apesar da negação de idiotas úteis ou radicais do PS, foi este projecto da Parque Escolar.

O PS está em perigo, nem Seguro se atreve a defender este autêntico roubo e a famosa paixão pela educação dos socialistas pode cair no saco do lixo da história e destruir para sempre um dos mais importantes partidos portugueses.

Espera-se que a exasperante lentidão da justiça não prejudique o esclarecimento cabal deste processo antes das próximas eleições legislativas. Como diziam os espanhóis após os atentados de Bin Laden em Madrid; queremos a verdade antes de votar. 

domingo, 8 de abril de 2012

Vôos de Baixo Custo - "Low Cost"


Portugal tem demonstrado muita lucidez na questão das "low cost". Percebendo que este género de serviço tem grande futuro e que beneficia grandemente o turismo nacional, os voos de baixo custo não são ostracizados para aeroportos secundários e distantes, ao contrário do norte da Europa, têm grande destaque nos 3 principais do país e, pelos vistos, também na Madeira.
Os resultados estão à vista com um incremento de visitantes externos. O Porto foi recentemente eleito o melhor destino de turismo pela Associação dos Consumidores Europeus.
Talvez o aeroporto de Beja, construído numa época diferente da actual, possa seguir esta filosofia em benefício do nosso deslumbrante Alentejo. Nos Açores, um dos mais belos territórios do mundo, apostar nesta política seria uma grande mais valia.
É também desejável garantir que a futura privatização da ANA não altere esta política de acarinhamento das companhias aéreas de baixo custo. 

PS



Os problemas internos do Partido Socialista. 

Seguro parece não ter autoridade interna face aos ataques de que é alvo por parte dos camaradas.

Um dado é certíssimo: este partido, PS, assim como o PSD, em oposição, leia-se: sem poder, é um saco de gatos.

Fosse Seguro 1º Ministro e as vozes do contra seriam diminutas e rapidamente silenciadas ou descredibilizadas.

Relativamente à proclamação de renovação do PS feita pelo deputado Zorrinho, e que tanto indignou os socratistas, ela parece sensata tendo em conta o resultado das eleições, o estado do país e as denuncias feitas por órgãos independentes acerca de medidas, no mínimo estranhas, muitas sob investigação criminal, tomadas pelo anterior Governo

sábado, 7 de abril de 2012

Notícias da China


Foi noticiado recentemente que um adolescente chinês vendeu rim para comprar um iPhone e um iPad. Na sequência deste caso, as autoridades chinesas indiciaram cinco pessoas no centro da China por envolvimento no tráfico ilegal de órgãos humanos

A mente humana desvaloriza o que existe em grande número. Na China, com 1300 milhões de habitantes, ou mais, cada ser humano deve ter menos valor que, por exemplo, na Europa.

Este jovem chinês vai mais longe, desvalorizando-se a si mesmo!