"Governo aprovou "suspensão imediata" de reformas antecipadas" - O Executivo não brinca com coisas sérias.
Os funcionários públicos são uns tipos que conseguiram, sabe-se lá como, mas podemos imaginar, entrar para os quadros do Estado. Têm ordenado e reforma por inteiro, garantidos até à hora da morte, além de outros privilégios. Muitos destes privilégios têm sido concedidos antes de eleições, pois os empregados do público têm o poder baseado no seu desmesurado número e que se traduz em votos decisivos. As benesses têm sido diminuídas pelos últimos governos no sentido de estabelecer alguma justiça, racionalidade e sanidade nos gastos do Estado.
Quando cheira a mudança, o colaborador público corre para a repartição para saber se perde em ir ou ficar. Não que estas movimentações com vista à sobrevivência, mesmo que miserável e à custa dos impostos dos privados, seja intolerável, mas é para evitar a debandada, como em ocasiões anteriores, que o Governo publicou esta lei. Geralmente, são os funcionários mais competentes e mais necessários que, por azar, saem sempre primeiro. Os parasitas, como não trabalham muito, e os corruptos, na ânsia de ganhar mais algum com impunidade (obrigado PS - lei do enriquecimento ilícito), agarram-se como lapas ao lugar.
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