Esta questão sugere algum radicalismo de uma das partes.
Um grupo de cidadãos, ilegalmente, invade uma propriedade do Estado degradada, restaura o local e inicia uma série de actividades culturais em apoio a crianças e jovens desfavorecidos.
A Câmara Municipal entrevem, explica que a ocupação ilegal não pode continuar porque vivemos num Estado de Direito e, após conversações, as autoridades municipais, dando mostra de grande competência e compreensão, exige uma renda de 30 € mensais pelo local. Os responsáveis do projecto cultural, de forma arrogante, recusam-se a pagar qualquer quantia.
É pena um projecto útil para a população mais desfavorecida e sem custos para o Estado ter acabado desta forma, unicamente por um ou outro chefe da organização ser opositor político de Rui Rio e ter aproveitado uma situação de aparente vantagem para fazer chicana e oposição política.
Perde a cidade e perdem os jovens desfavorecidos apoiados pelo projecto Es.Col-A.
Por último, a mediatização desta causa só aparece em força com a carga policial. Se fosse em Lisboa o caso seria discutido à exaustão. Mas os habitantes da paisagem já estão habituados.
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