No ano passado, o Governo decidiu reduzir os feriados nacionais e impôs como regra o fim de dois religiosos e dois civis.
Segundo um enviado do Papa a Lisboa, monsenhor Fabio Fabbri, o Vaticano discordada da eliminação dos feriados religiosos, a oposição política discorda da eliminação dos feriados civis e a maioria dos portugueses, por razões óbvias, discorda da eliminação de qualquer feriado em Portugal.
É aborrecido este acto do Governo de acabar com 4 dias feriados. Serem civis ou religiosos é irrelevante, o que conta é que são 4 dias em que não se trabalhava e agora passa-se a trabalhar.
Pode ser pouco, mas são mais 4 dias produtivos no ano: os hospitais marcam mais consultas e operações, as escolas conseguem dar mais horas de aulas, as fábricas produzem mais mercadoria, as lojas vendem mais e as empresas que trabalham em contínuo poupam nas horas extras. Aliás, parece evidente que é este último caso o principal objectivo do Governo: privilegiar as empresas que trabalham 24 horas dia/ 365 dias por ano, reduzindo os custos em horas extraordinárias - é que são estas as exportadoras.
Não será de admirar se vierem a ser extintos mais 3 ou 4 feriados e as horas extraordinárias deixarem pura e simplesmente de ser pagas!
Se a medida é positiva ou não, assim como a linha política de orientação geral do Governo para a economia, veremos no final do mandato. Há quem vislumbre uma ténue luz ao fundo túnel e quem apenas se aterrorize com abismos.
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