Problemas com o seguro de saúde para todos os cidadãos (como é possível os EUA gastarem 1 trilião de dólares só na guerra do Iraque e não conseguirem garantir acessos de saúde a todos os cidadãos?); a divulgação da conversa com Medvedev sobre a questão da cooperação em segurança, mas após eleições; o escândalo de festas com prostitutas de 12 elementos dos sempre discretos Serviços Secretos durante a visita presidencial à Colômbia. São questões que não auguram bom futuro para o Presidente.
Quando ele afirmou que o principal objectivo dos EUA seria localizar e matar Bin Laden, à boa maneira do Far West, sem julgamento ou possibilidades de defesa para o pior terrorista de sempre, deverá ter perdido muitas simpatias na Europa do Estado de Direito e civismo.
Ainda não fechou Guatanamo; o Iraque está um caos; o Afeganistão é um barril de pólvora; o Paquistão parece esconder que afinal é o actual mentor do movimento terrorista islâmico internacional e da luta, por todos os meios, contra Israel; na Coreia do Norte o demente regime em vigência continua, impune, a preparar-se para melhorar o arsenal nuclear e a violar a sanidade do seu próprio povo; África está entregue à sua sorte e ao apetite dos rapinadores.
Enfim, o consulado de Barack reduz-se a um enorme desânimo, não porque o Presidente não tenha boas intenções, porque as deverá ter, mas porque não é possível (é impossível) realizar tudo o que se quer, mesmo que se esteja investido democraticamente no cargo mais importante do mundo.
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