O imbróglio dos 13º e 14º salários só o é porque o Governo, propositadamente, involuntariamente ou por inépcia, assim o quer.
Qualquer cidadão entenderá, se lho explicarem, que não depende da vontade do Governo que os referidos subsídios regressem ou não. Se assim fosse, a não ser em caso de sadismo ou entropia, o 1º Ministro anunciava já amanhã, ou hoje o seu regresso.
Não se entende como ainda há dúvidas que a despesa do Estado só poderá crescer por vontade do Executivo se a economia também crescer, com o consequente aumento de receitas fiscais.
O bom senso ou visão de longo alcance, aconselharia Passos Coelho a informar o país contribuinte desta realidade. Mas não, vai-nos entretendo com argumentação indefinida e vaga e a opinião pública vai dizendo que está mal.
Como sempre atiramos todos ao poste.
Como dizia o assessor de Clinton: "é a economia, estúpido" - uma das frases mais brilhantes de sempre e que tem de ser repetida por cá à exaustão.
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