Grosso modo a TAP vale 2 mil milhões mas deve 1,6 mil milhões. Portanto é uma empresa tecnicamente falida e descapitalizada, sem crédito. Se o multinacional empresário polaco se chegar à frente com os 2 mil milhões e o Estado ficar com 400 milhões, a TAP fica com a divida saldada e poderá reinvestir na renovação da frota. Não vejo como este negócio, se for nestes termos, possa ser atacável ou desvantajoso para o Estado e a para a própria TAP, independentemente do investidor. Pela lógica, ninguém gasta 2 mil milhões numa empresa para a destruir.
Quanto à RTP já existem muitas dúvidas devido aos canais internacionais, a alguns programas culturais (que ninguém vê) e à taxa que pagamos na electricidade. Ou o Governo transforma a RTP numa empresa tipo SIC ou TVI e privatiza-a, assumindo o ónus dessa decisão; ou acaba com as transferências do Orçamento de Estado para a RTP, tendo a TV pública de se manter com a publicidade e o serviço público com a taxa do audiovisual, proibindo desde já endividamento. Era melhor optar por esta última.
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