Se o PCP tomasse o poder
Sair do Euro seria o menor dos males caso o PCP tomasse o poder. A nacionalização das empresas; a planificação da economia; o fim da liberdade de expressão e media livres eram também inevitáveis pois ninguém poderia pôr em causa as mudanças revolucionárias; saída da EU, Nato e isolamento internacional; propaganda e endeusamento dos líderes para esconder os erros cometidos e, por último, fim da democracia, pois "as eleições não poderiam pôr em causa as conquistas dos trabalhadores (citando Vasco Gonçalves)".
Rapidamente, Portugal ficaria transformado num deserto de ideias e liberdade, haveria um pensamento único e nada poderia ser contrário à acção do Governo Comunista.
Sem meios de se poder alimentar apenas com a produção nacional, o que nunca conseguimos, e sem dinheiro para comprar no exterior haveriam caso inimagináveis de fome e provação.
Mas antes que esta tragédia acontecesse o povo português teria de dar uma maioria de 2/3 ao PCP na Assembleia o que é impensável e, mesmo assim, quando o caos se instalasse, as forças democráticas portuguesas, as mesmas que afastaram os comunistas ditadores do PREC, teriam de, pela força, derrubar o regime e realizar eleições.
Punha-se a questão da legitimidade de derrubar um Governo eleito, pela força, mas quando a fome e o desespero surgem em força, não há legalidade ou bom senso que segurem as massas.
Todo este cenário é impensável e ainda bem que é apenas uma conjectura mas que serve de aviso aos mais desprevenidos.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Os comentários são livres.