Economia paralela vale quase um quarto do PIB e rouba 12,3 mil milhões
Um estudo divulgado em Bruxelas diz que a economia paralela em Portugal representa 23% do PIB e a perda de 12,3 mil milhões de euros por ano em impostos
Tendo em conta que estes números são fiáveis, considera-se que 12 mil milhões em impostos é muito dinheiro, é uma fortuna colossal e representa uma imensa fraude que é feita ao sistema fiscal todos os anos.
Se fosse possível recuperar um terço desse valor já não seria necessário cortar os 4 mil milhões no próximo ano na despesa estatal, nomeadamente nas prestações sociais. Em dez anos conseguiríamos, grosso modo, pagar metade da dívida monstruosa que os governos anteriores, principalmente o de Sócrates, deixaram e que agora penamos para tentar pagar.
Na era da informática em que tudo se sabe e tudo pode ser registado, não é possível avançar com um plano tipo o de Paulo Macedo enquanto foi director dos impostos e que tão bons resultados teve?
Os anos que se avizinham serão muito difíceis. A fiscalidade excessiva destrói empresas e famílias e, em última análise, a economia. Passos, Gaspar e Portas deveriam pensar seriamente em negociar com a troika e pedir-lhes para em vez de tanta austeridade lançar uma imensa campanha para se conseguir cobrar parte das enormes verbas que circulam na economia paralela.
Paulo Macedo, que é um grande patriota e que já conseguiu pôr em velocidade de cruzeiro a reforma e salvação do serviço nacional de saúde, poderia fazer mais um esforço e ser o mentor deste enorme plano.
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