Mário Soares alerta Passos Coelho para "imensos riscos" por ignorar povo
Na sua crónica no Diário de Notícias, o histórico socialista diz o primeiro-ministro corre "imensos riscos" perante um "povo desesperado" e na miséria
Este artigo, assim como a carta subscrita por 70 e tal notáveis opositores do Governo e todas as outras iniciativas de Mário Soares anti-Passos/Gaspar, não passam disso mesmo: iniciativas. São actos estapafúrdios de grande fogacho, mas que passam com o tempo e, rapidamente, caem no caixote do lixo do politiquismo nacional. Aliás, quem é que ainda se lembra da carta soarista da semana passada e dos notáveis que a assinaram?
O mais curioso é verificar o afã com que Soares combate este Executivo.
Ele já odeia Portas há muitos anos, nomeadamente, desde que a sua mulher foi afastada da Cruz Vermelha no tempo de Durão Barroso.
Com a queda das reformas de luxo e redução dos dinheiros entregues à sua fundação, Mário ganhou um rancor imenso a Gaspar e ao seu chefe Passos. Daí vem o frenesim com que este homem, que nunca mais reforma o seu escárnio e mal dizer, combate desesperadamente este Governo.
Caricato é verificar como ele não percebe que o que faz é irrelevante. O Governo continua e não recua. Mas Mário Soares, que está tão preocupado com a miséria do povo, não abdica do dinheiro público com que o Estado sustenta a sua fundação.
Se Passos e Gaspar fossem vingativos e autoritários tiravam-lhe também o carro e o motorista e extinguiam a sua inútil fundação.
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