segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Torturou bebé, mas não foi preso


Autor: Henrique Raposo 

Não invento, veio no jornal. No ano passado, um ser de 22 anos partiu o braço esquerdo, queimou os olhos, pés e lábios de um bebé de um ano. O ser ainda pontapeou o seu pequeno enteado nas pernas, nas costas e nos órgãos genitais. As marcas duraram 113 dias (internamento hospital). Na sexta-feita, o ser foi colocado em liberdade. Um indivíduo chamado Jorge Melo, juiz da 8.ª Vara Criminal, deu como provados os actos de violência, mas assinou uma pena suspensa; este juiz da República disse que estávamos perante um situação atroz e até afirmou que o réu mostrou indiferença perante os seus actos, mas não o puniu com prisão efectiva. Porquê? "O tribunal acredita que o simples risco de prisão é suficiente para não repetir crimes". Quando ouviu isto, o réu começou a rir.
Sim, Portugal está doente, mas a doença não é económica. É de outra espécie .


Nosso comentário:

O passatempo preferido dos agentes da justiça é denegrirem-se a eles próprios e à instituição onde trabalham. 
O juiz deve ter alguma norma a obrigá-lo a tomar aquela bárbara atitude, mas um homem com dignidade e coragem diria que se demitia mas nunca mandaria soltar um criminoso da estirpe do torturador de bebés. 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Os comentários são livres.