A Europa desde há séculos que se tem vindo a tentar unir numa única estrutura económica e politica. Até à 2ª Guerra Mundial os vários projectos apresentados baseavam-se na força. Como nunca resultaram e até causaram a ruína dos países mentores de cada um deles, tentou-se então a via do consenso, sendo isso a génese da União Europeia.
Tudo correu bem até à eclosão da crise financeira e económica mundial que vivemos presentemente. Os países mais ricos que sustentam o orçamento comunitário querem reduzir drasticamente a sua contribuição e deverá ser assim até que a UE se torne em algo residual e deixe de fazer sentido. Ao mesmo tempo ganham força as ideias separatistas de regiões como a Catalunha que irão destruir os países onde estão presentemente integradas. Se a Catalunha conseguir a independência, rapidamente o País Basco e a Galiza seguirão a mesma pretensão. Mas temos a Córsega, Escócia, Irlanda do Norte, a Flandres, o Norte de Itália ou, por absurdo, a Madeira. Sem falar nas guerras que estas independências poderão causar, exactamente o que se pretendia contrariar com a construção da União Europeia..
Definitivamente, por este ou por aquele motivo, unir a Europa é uma tarefa impossível. Pelo contrário, a tendência dos povos deste Continente é dividirem-se cada vez mais. E as tendências sociais são impossíveis de contrariar.
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