Os judeus, provavelmente devido ao dinheiro que têm por todo o mundo, são um povo peculiar. Não tinham terra (agora já têm) e andaram a vaguear pelo mundo à medida que iam sendo expulsos. Ou são amados pelo politicamente correcto, como no tempo do pós holocausto, de tal maneira que lhe deram a sua tão amada terra. Ou são odiados, como no tempo da Inquisição de D. João III ou da Fanática Isabel a Católica, ou agora, quando apenas querem defender a terra que lhes deram na Palestina.
Mas o que me interessa agora é o maior erro da história da política portuguesa: a expulsão ou conversão à força dos judeus portugueses ordenada por D. Manuel I. Um rei tão elogiado por todos, mas que cometeu a maior grosseria política de que há memória na história do nosso país. Quando o comércio das especiarias estava a implantar-se e poderia lançar Portugal em definitivo como nação progressiva, pois negócio chama negócio e trás cada vez mais desenvolvimento, aquele rei expulsa quem dirigia toda a operação. Os financeiros, organizadores, enfim quem sabia lidar com negócios internacionais, que eram os judeus, foram expulsos da sua pátria.
A maior parte seguiu para a Flandres, onde hoje se verifica um dos maiores níveis de desenvolvimento económico do mundo.
A razão para a expulsão? O tal D. Manuel I queria casar com uma filha da fanática Isabel a Católica de Espanha e ela impôs-lhe a expulsão dos hebreus.
Podemos agradecer ao governante Manuel termos perdido a oportunidade fantástica das especiarias, uma das razões do nosso atraso. Tudo por causa de um casamento rasca.
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