Os restaurantes e cafés foram os tais que dobraram os preços com a entrada do Euro. Se um café custava 50 escudos, após a moeda única passou a custar 50 cêntimos, ou seja, o dobro. São negócios onde não se apresenta factura com o troco, como fazem as multinacionais dos hambúrgueres, é necessário pedir e, por vezes, entregam-na com má cara.
Os portugueses gostam de lanchar e almoçar fora. Aproveitando esse facto os negociantes de restauração tentam sugar ao máximo o cliente, seja com entradas caríssimas não solicitadas ou dizendo que uma dose não dá para dois quando até chega para três.
Os escândalos de contas exorbitantes, nomeadamente solicitadas a turistas em zonas de turismo como o Algarve, são bem conhecidos.
Há até mesmo casos de um preço mais reduzido na lista que é colocada junto à porta do estabelecimento do que aquele que é efectivamente cobrado.
Enfim tudo serviu para facturar o máximo, satisfazendo a ganância destes negócios e todo este festim durou enquanto houve dinheiro. Os portugueses sabiam que estavam a ser enganados, mas o seu gosto pelos restaurantes superava essa questão. Com a crise claro que comer fora em restaurante tradicional está fora de questão para muitos, com excepção das multinacionais onde os preços são claros e moderados e a higiene uma evidência.
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