Há uns anos assisti a um episódio envolvendo ciganos bastante caricato e revelador do carácter daquela gente. Sei que esta frase é racista, mas é um facto que poucos ciganos se destacam pela positiva.
Conto esta história na sequência da alegada descriminação que aquela etnia foi alvo por uma empresa de aluguer de casas para férias no Algarve.
Eu era cliente diário de um café que tinha bilhares na cave. Após tomarmos café e conversado, eu e um grupo de amigos descíamos à cave e jogávamos um pouco de bilhar snooker. Certo dia, começam a parar no local dois ciganos, também de forma diária, para jogarem bilhar livre nas mesas mais pequenas e beberem algumas cervejas. Durante meses tudo correu bem. Eles jogavam, bebiam, pagavam e saiam sem o menor problema. Até que resolveram aparecer por lá com um grupo de cerca de 10 ciganos e actuaram de maneira diferente. Começaram a pedir muita cerveja, pregos em prato, sandes de queijo fiambre e outras, whisky, francesinhas e outras iguarias. No final armam uma grande confusão de barulho, mas apenas entre eles e saem sem pagar. O pobre do dono do café disse-nos que já esperava tal coisa mas pelo menos o enorme prejuízo que teve serviu para se livrar dos ciganos.
Passado cerca de um mês aparece o mesmo grupo mas com cerca de 25 a 30 ciganos, inclusive alguns velhos de enormes barbas brancas, vestidos de preto e chapéu. Os mesmos dois que eram clientes habituais foram falar com dono do café, desculparam-se por não terem pago da última vez e pediram-lhe para lá fazem um festim, acho que era o aniversário de um deles, e que no fim saldariam todas as dividas. Mais uma vez, por medo de represálias, o desgraçado dono do café acedeu e deixou-os à vontade.
Foi assustador ver o tal festim. O ambiente era pesado. Eles eram agressivos entre eles e falavam muito alto. Foi um fartote de francesinhas, pregos em prato e bebidas de toda a ordem que foram servidas ao grupo. Houve muita comida e bebida que nem sequer foi consumida. Eles pediam apenas pelo prazer de pedir, num total desperdício. No fim saíram todos para rua, começaram com conversas totalmente absurdas de violência gratuita, mas apenas entre eles e sem intenção de chegar a vias de facto, parecia que apenas queriam intimidar as restantes pessoas. Os ciganos velhos observavam absortos, sem intervir. De repente desapareceram todos do local, saindo em debandada em todas as direcções e nunca mais ninguém viu aqueles ciganos na zona.
A conta de centenas de euros, é claro, ficou por pagar.
Cerca de um ano depois mais uma dupla de ciganos começou a ir ao café jogar bilhar livre, na mesma mesa dos anteriores. Durante uns tempos tudo correu bem até que um dia apareceram com mais um e resolveram jogar cada jogo à cerveja. Ou seja, o que perdesse pagava 3 cervejas. Como se previa, o local onde estavam ficou inundado de copos de cerveja, uns vazios, outros meios cheios e a maioria intocáveis. No final da jogatana um deles dirigiu-se ao balcão para pagar com multibanco mas o cartão não estava activo. Disse que ia levantar dinheiro e que já voltava. Até hoje!