domingo, 30 de setembro de 2012

Manifestações de indignados


O nosso povo já não sabe o que há-de fazer, ninguém vislumbra a luz ao fundo túnel. Ainda se depositaram algumas esperanças no actual Governo e no plano do FMI para a nossa recuperação mas não se vêem resultados e a situação é cada vez pior. O terror do que poderá advir no futuro, onde estão em causa os nosso filhos, deixa-nos desesperados.
Sendo assim, todas estas manifestações são um último recurso para os cidadãos mostrarem que acreditam que é possível resolver a actual crise. Apenas precisamos que os portugueses mais válidos nos liderem e nos conduzam no caminho certo.

Remodelação


Vítor Gaspar é a grande decepção deste Governo e se Passos quer remodelar rapidamente tem de chamar um novo Ministro para as Finanças.
Álvaro também deve sair porque é impraticável gerir um Ministério da Economia gigantesco. Poderá ficar caso aceite ver atenuadas as suas competências.
Borges é o mercenário do Governo pois não aceitou reduzir os seus proventos para ser Ministro (como fizeram patrioticamente os seus colegas de Governo) e quis ser consultor pago a peso de ouro. Deve sair também e ser chamado para o cargo alguém competente, íntegro e frugal.
Relvas não é um verdadeiro Dr. como os portugueses mais iletrados ou obcecados por títulos académicos tanto admiram. Por isso foi completamente descredibilizado e deve ser demitido sem hesitações.
O Ministro Portas deve abdicar em alguém do seu partido que não tenha a imagem tão desgastado aos olhos dos portugueses.  

Esta remodelação deverá sair após a aprovação do Orçamento para 2013 e, até lá, o executivo deve manter uma política de silêncio e recato totais.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Judiciária investiga ex-governantes PS


Polícia Judiciária efetua buscas em casas de três ex-governantes de Sócrates
Os ex-ministros Mário Lino e António Mendonça e ex-secretário de Estado Paulo Campos estão a ser investigados no âmbito do inquérito crime às PPP - Visão 

O PS não coopera com a direita na criminalização do enriquecimento ilícito o que iria facilitar a prisão destes criminosos. O motivo deve ser o de proteger os corruptos do seu próprio partido. Não se vislumbra outro para tão teimosa obsessão.

As PPP são maior crime perpetrado por governantes portugueses em prejuízo directo dos cidadãos e em benefício de alguns, nomeadamente no pagamento de melhorias académicas no estrangeiro. Ainda bem que se investiga. Esperemos que se prendam os ladrões. 

Será que a Interpol nos vai trazer algum criminoso de França, nomeadamente de Paris? 

Bem haja ao ACP e ao seu presidente!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Monstro





Temos um Estado gigantesco e sugador da economia do país que não pára de crescer e sugar cada vez mais quem paga impostos.
Quem arca com todo o festim são os impostos cobrados aos trabalhadores do privado e as empresas privadas. Mesmo o IVA pago pelos funcionários públicos provém de dinheiros dos impostos, portanto é um não pagamento de impostos.
O Governo tem tentado diminuir o monstro que é a despesa pública mas a defesa desta está bem blindada pela lei, inclusive a constitucional. Os diligentes juízes do Tribunal Constitucional, que são funcionários públicos, não hesitaram em por em causa o futuro do país e em impedir o Governo de reduzir o monstro.
A nossa economia vai continuar a definhar para sustentar este monstro que se criou após a revolução do 25 de Abril e os funcionários do Estado vão continuar a dispor de ordenados superiores, saúde melhor - até podem ir a hospitais privados que o Estado paga - e reforma por inteiro mais cedo.
Por falar em privilégios e roubos de políticos, não ouvi os manifestantes dos recentes protestos reclamar contra este esbulho, pago pelos mesmos de sempre: os trabalhadores privados e empresas privadas.
Como vai a economia crescer se os investidores privados sabem que boa parte do esforço, mais de metade, vai para o Estado para este, por sua vez, pagar os privilégios de todos os que vivem à custa do Orçamento. E estes não são só os políticos.



sábado, 22 de setembro de 2012

Uma ilusão?

Nos anos oitenta, nomeadamente no tempo de Reagan e Tatcher, o caminho para o crescimento económico assentava em 3 pilares principais:
 - Saneamento das contas públicas;
 - Estabilidade política e social e existência de uma economia de mercado;
 - Administração pública razoavelmente organizada.
Se um país conseguisse reunir estas três condições com sucesso atraia rapidamente investimento na sua economia e crescia fortemente.

As razões para esta receita simples ser uma quase garantia de sucesso económico para um país, seriam:
 - A circulação de capital, ou crédito, em abundância para investir na economia de bens transaccionáveis;
 - A existência de fortes delimitações geográficas aos investimentos desses mesmos capitais. Naquele tempo investir na Rússia, Europa de Leste ou China era proibido, em África era suicídio e na América Latina um enorme risco. Mesma na Ásia, com excepção de Coreia do Sul e Japão e outros pequenos “tigres”, não se investia. Nestes locais, onde ninguém colocava um centavo, ou o país estava falido, ou era marxista ou o nível de corrupção era tal que era necessário investir o dobro ou triplo para pagar as luvas. Sendo assim, a economia com base na indústria era um exclusivo de Europa e América do Norte.

Nesses mesmos anos 80, os Governos de Cavaco Silva conseguiram juntar com sucesso aquelas 3 premissas e muitos milhões foram investidos por cá, principalmente na industria de ponta e em zonas do interior. Foi uma época gloriosa de crescimento económico que não se repetirá.
Penso que é isto que Gaspar e Passos Coelho procuram: sanear as contas e reorganizar a administração pública com o objectivo de atrair investimentos na economia.
Mas hoje tudo mudou e o grande busílis actual é já não existirem as tais barreiras geográficas ao investimento privado mundial. Hoje vai tudo para a China e restante extremo oriente. Rússia e Europa de Leste procuram investidores e acarinham-nos e tem-no conseguido, África a América Latina estão lentamente a modernizar-se e começam a ser boas alternativas.
Por outro lado, a nossa administração, principalmente a Justiça, continua lenta, burocrática e abusadora e essa é uma grande dificuldade afugentadora dos investidores. Os impostos são elevados e o sistema fiscal incerto.
A conclusão é que a teoria de Passos e Gaspar pode estar ultrapassada e que estaremos todos a perseguir uma ilusão pois o mundo ocidental já não é o local de eleição para investir.
Sendo assim, poderemos concluir que sanear as contas públicas apenas permitirá continuar a viver de empréstimos a juros razoáveis até que tenhamos vendido o nosso país na totalidade. Os nossos descendentes não irão ter país para viver e este território talvez se torne um deserto, à semelhança do que já acontece no interior, ou se torne um país tipo Mauritânia ou Níger com habitantes miseráveis e errantes. A saúde e a educação, o sistema de segurança social geral, a segurança e a protecção civil serão ideais do passado.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Conselho de Estado


Esta reunião do Conselho de Estado é apenas mais uma palestra para inglês ver, onde nada se decidirá. Tudo irá continuar na mesma? É o mais provável pois o Sr. Presidente da República já informou que uma crise política, com ou sem eleições, será mau para o país. Toda aquela gente que está junto à residência oficial de Cavaco Silva está a fazer um reduzido magote de algum barulho e insultos em vão.
Mas, no fundo, toda esta contestação é uma perda de tempo.
Caso o Governo de Passos Coelho caia, o que é muito improvável, qual a sequência? Um executivo que acabe com a austeridade? Um Governo que aumente salários e reformas? No máximo, o cenário expectável será um recuo na trapalhada da TSU, de resto tudo irá continuar como dantes.  
Não há alternativa à redução contínua e inabalável de custos no Estado, ou continuação de austeridade, usando expressão diversa. Este postulado pode ser insultuoso ou inacreditável para muitos, mas parece ser isso mesmo: um postulado incontornável e inevitável.
Seria caricato observar o Bloco de Esquerda ou o PCP no Governo após vencerem uma maioria absoluta em eleições. Quando eles verificassem que não tinham o suficiente para satisfazer todos os compromissos públicos, nomeadamente ordenados e reformas sem ajuda externa, esqueceriam rapidamente tudo o que hoje bradam na praça pública.  

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O caos próximo


As contas saíram furadas a Gaspar; o CDS demarca-se do PSD; o PSD social-democrata demarca-se do Governo; centenas de milhar protestam na rua contra as mexidas na TSU; Bruxelas, pelos vistos, exige a implementação da baixa da TSU para empresas; a comunicação social ataca o Governo sem dó nem piedade, principalmente as TV pois todas querem manter a situação de descalabro financeiro na RTP pago por todos nós.
Sendo assim, ou Passos e Gaspar arranjam maneira de descer a TSU para empresas, mas sem aumentar o mesmo imposto para os trabalhadores, não se vislumbrando alternativa credível, ou a próxima remessa de dinheiro não vem, o país fica ingovernável e Passos cai.
E é assim que se derruba um Governo.

Presumo, que o actual 1º Ministro deseje sair o mais rápido possível tal a dificuldade em governar Portugal dizendo a verdade.

Por fim, tenho pena de Seguro. Nem lhe passava pela mente ser 1º Ministro tão cedo e ele sabe que lhe vai acontecer o mesmo. Vai ser atacado por todos os lados, vai ter os mesmos entraves legais e constitucionais e vai ter vida curta como 1º Ministro.

Mas tenho pena mesmo é de Portugal e dos portugueses desempregados, actuais e futuros. Não esquecem ilusões antigas e questiúnculas mesquinhas. Não aceitam, acreditam ou sabem que estamos à beira do caos, do fim da estabilidade e que o futuro está muito negro, sem luz ao fundo do túnel.
Os desgraçados que exclamavam nas manifestações Facebook "FMI fora daqui" são o exemp. da insensatez e ignorância.

domingo, 16 de setembro de 2012

António José Seguro


O PS e António José Seguro devem estar vigilantes e procurar congeminar o futuro. Se o Governo de Passos capitular serão eles a liderar o país, de novo, nesta fase de inferneira. Eu não os aconselhava a terem pressa porque não vivemos uma época ordinária, estamos em tempos de transição e ninguém de bom senso pode querer ser Governo numa situação como a que vivemos. Para além dos prejuízos agravados para a economia nacional resultantes de uma crise política.
Passos já disse que não se interessa com eleições, o que parece ser verdade, portanto, deixem-no consumar a dura e ingrata tarefa de sanear as contas do Estado para podermos regressar à regularidade o mais rápido possível (15 ou 20 anos?). Quando terminar a actual legislatura, o PS poderá tornar ao normal estatuto de um partido político e começar a regular luta democrática pelo poder. Até lá, os socialistas deverão empenhar-se em auxiliar o nosso país a retornar à sua independência.
Por outro lado, o país está sob intervenção financeira estrangeira. Governar assim, além de limitativo, deve ser humilhante.
Definitivamente, Seguro é um dos principais interessados na continuidade do Governo de Passos e Portas e deverá tudo fazer para o ajudar. Seja com propostas alternativas, seja com silêncios em momentos chave. PSD e CDS deverão ser mais cooperativos entre si e chamar sempre o PS para decisões indubitáveis para a nossa economia, como teria sido o caso desta anormalidade de diminuir a TSU para os patrões, sendo os colaboradores a pagar a festa.

Despedimentos na Função Pública

Perante estas manifestações por todo o país, bem aproveitadas por um extasiado Louçã que parecia o líder da arruaça, perante o repúdio de todos os quadrantes da opinião pública e mesmo do parceiro da coligação, Passos e Gaspar devem recuar na baixa da TSU para os patrões. De seguida deverão fazer a pergunta dos 100 milhões: que medidas vamos adoptar para estimular a economia e fazer descer o desemprego?
No próximo ano vamos ter de baixar o deficit para 4,5% e em 2014 para os 3%, ou seja o Estado terá de reduzir brutalmente ainda mais a despesa. Que misérias suplementares nos esperam perante tão hercúlea tarefa? Bom, os que hoje tanto se queixam, e com razão, do desespero em que vivemos, preparem-se: em 2013, 2014 virão despedimentos em massa na função pública. Este ano, sem pestanejar, o Governo já deixou 5000 professores no desemprego  e anunciou que os contratos temporários não seriam renovados. Mas isto não deve chegar e o número dos funcionários do Estado vai mesmo reduzir-se. O mito do emprego perpétuo para quem serve o público vai acabar em breve.
Sendo assim, os massivos protestos deste fim-de-semana são uma pura perda de tempo, tirando um putativo recuo do Governo no caso da TSU. Este, ou qualquer outro Executivo, terão de seguir implacavelmente a mesma política de austeridade ordenada pelos nossos credores. Passos, pelo menos, não nos tem enganado quanto ao que pretende fazer.

sábado, 15 de setembro de 2012

TSU

O Governo conseguiu unir todos os quadrantes contra si próprio ao tentar implementar esta ideia de baixar a TSU para empresas, subindo aos trabalhadores. O esquema é uma invenção de um qualquer economista para contornar a impossibilidade de desvalorização cambial mas, actualmente, ainda não passa de um teste e Portugal, conservador e merdoso como sempre foi, não é, de todo, o sitio apropriado para o testar.
Por cá estas inovações só serão aplicáveis depois de serem aprovadas em países que nós admiramos, nomeadamente a Inglaterra. Foi assim que as abjectas PPP começaram: implementadas na Gra-Bretanha foram logo importados por Cavaco e Guterres de maneira suave. Sócrates, vendo o maná à frente da tromba, usou-as de maneira obscena e arruinou o país.
Face à situação de emergência nacional que vivemos; à abertura para o diálogo que Seguro apregoou e à crispação popular que aumenta a olhos vistos, não seria má ideia o PSD e CDS dialogarem com o PS, aceitarem algumas suas propostas e fazê-lo apoiar outras. Querer impôr uma solução destas (baixa da TSU), que é uma grande incógnita, não faz sentido na actual realidade.
Falta saber se o diálogo e a convergência com o PS servirá para acalmar os ânimos da turba. É que nós somos pacíficos e de brandos costumes, mas se nos chega a pimenta ao nariz será difícil parar a revolta

  

Relvas o artista


Somos mesmo um povo de parolos e vivemos na parvónia. 

Este homem era um dos mais influentes e respeitados membros do Governo. Havia a impressão que ele era um grande advogado e os mais torpes afirmavam que era ele quem mandava em Passos Coelho.

Entretanto sabe-se do escândalo da sua licenciatura, legal mas vigarizada. Afinal o homem não era um Dr. dr. Doutor Bacharel ou qualquer outra idiotice parecida. De imediato a cambada de miseráveis mentais que proliferam por todo o lado deixam de respeitar o Sr. Relvas. A revolta da ruralidade era ainda maior pois elas deram a um sr. a importância devida a um dr., foram enganados os campónios.

Mas o pior de toda esta história tem a ver com o cambalacho organizado contra Relvas devido à RTP - o ponto fulcral de toda esta história ridícula. Os interesses defendem os seus interesses e contam com a ajuda intensa dos obcecados por títulos académicos.     

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Força camarada Gaspar


Gaspar admite atenuar austeridade anunciada
Ministro das Finanças diz que tudo depende dos cortes na despesa. Anúncio da Gaspar no Parlamento é mais uma tentativa para acalmar o parceiro de coligação - Expresso.

Só nas famigeradas PPP e energias renováveis, criando uma taxa adicional, poupava uma fortuna. Nas fundações outro tanto.
Mas a parte moral também é importante: acabe a frota automóvel do Estado (qualquer banana tem carro e motorista) limite as reformas a 2500 euros, diminua deputados, assessores e outros, acabe com privilégios. Só assim o povo aceitará melhor a receita que nos impõem 

À atenção de Gaspar: o método de Salazar


Muitos se interrogam como conseguiu Salazar equilibrar as contas do Estado praticamente sem a ajuda de ninguém.
É que ele tinha a moral do seu lado, os cortes eram a eito e ninguém ficou de fora. Os resultados apareceram rapidamente e deixaram boquiabertos todos os líderes nacionais de então.
Por isso, ele granjeou de imediato uma enorme reverência e respeito de todos os quadrantes e, mais tarde, lhe pediram o favor de liderar o Governo, incondicionalmente.
Claro que hoje vivemos uma época diferente mas a receita do ditador deverá ter ainda algo que se aproveite.

Redução da TSU


O Governo entende que são as empresas privadas, principalmente a banca e as exportadoras, que irão levantar o país. Mas esta medida de baixa da TSU é muito facilitadora, se o empresário quiser, se lhe der na bolha, compra um Ferrari ou uma casa com piscina à beira mar e marimba-se para o crescimento da sua empresa. Gaspar diz que irá controlar esta questão e penalizar fiscalmente estes desvios, mas isso deve ser tarefa impossível. Por outro lado, ter as empresas monopolistas tipo EDP ou PT a beneficiar deste privilégio é um escândalo. 
Mas o Governo deverá ser mais dialogante, nomeadamente com o PS e recuar, ainda está a tempo.


A vida de Sócrates em Paris


Sócrates, da sua cátedra parisiense, deve observar o seu sucessor e estranhar. Ele próprio foi um patriota, um 1º Ministro abalizado, possuidor de uma honestidade a toda a prova e hoje tem uma espectacular vida na cidade das luzes. Vive num caríssimo apartamento no centro da capital gaulesa, paga propinas astronómicas e, pasme-se, faz-se transportar num Audi topo de gama, com motorista e tudo. Claro que ele explica toda esta riqueza com negócios perfeitamente legítimos no âmbito da construção civil, que, há menos de um lustro, eram uma mina para os técnicos da área, principalmente os mais vocacionados e letrados.
Ora, o seu sucessor herdou uma situação financeira e económica dificílima, devida exclusivamente à crise internacional e que o socratista governou tentou evitar com as melhores práticas políticas, mas continua a alugar a mesma casa no Algarve, a viver num apartamento em Massamá e a possuir o mesmo carro. É injusto, pensará o nosso ex-1º ministro, um bom político tem de ter rendimentos para levar uma vida obscenamente faustosa e farta.  

Declarações de Gaspar hoje

Estamos a viver uma época de histerismo hiper sensível nas reacções às decisões do Governo. Aconteceu isso no caso da RTP e agora com as medidas anunciadas por Passos Coelho. Regra geral os mais histéricos são os mais directamente afectados. No caso da RTP, claro que os investidores em TV, privados, ficam preocupados pois a TV pública passaria a ter mais tempo de publicidade o que prejudicaria os seus negócios. Vai dai toca a atacar o sr Relvas turbo licenciado pelo seu lado mais fraco: as habilitações literárias. No caso das novas medidas, percebemos agora, anunciadas sob pressão da troika para autorizarem a flexibilização dos prazos, foi uma histeria total da direita à esquerda. Por exemplo, quem recebe largos proventos por ter uma fundação (Soares) mostra-se revoltadíssimo com o Governo e ataca-o sem dó nem piedade, usando a maior demagogia e, inclusive, desonestidade bacoca.
Tudo este caldo de pressão sob o Governo é bastante alimentado pelos idiotas úteis do regime, como ressabiados do PS de Sócrates ou saudosistas degenerados do comunismo soviético.
Vamos ver qual o plano para esta conferência do Ministro das Finanças.
Tudo isto é uma brincadeira de mau gosto, pois mesmo os mais execrandos detractores do Governo sabem que o executivo governa manietado pela divida que nos deixaram (não pela troika como referem os tais idiotas úteis).

ONU


Nações Unidas contra aumento de impostos às famílias
A Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento é contra o aumento de impostos em tempos de crise. Defende, aliás, uma redução das contribuições - Visão

Baixar os impostos às famílias e empresas em Portugal? 
Seria bom se fosse possível, não só agora mas em permanência porque o Estado devora a nossa riqueza, o que é insustentável. 
Mas depois quem iria pagar o salários dos 6 milhões de portugueses que vivem do Orçamento?
Nós temos de optar: ou queremos um Estado pouco interventor que assuma na plenitude o seu papel de regulador da economia e os impostos podem ser muito reduzidos; ou então queremos manter a situação actual em que o Estado intervêm em tudo e, na teoria, garante tudo, e os impostos só poderão baixar com a existência de crescimento económico.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Reclama pá!


Há uma grande revolta nas redes sociais e Internet em geral porque o Governo de Passos/Portas resolveu aumentar mais as receitas do Estado e diminuir as despesas com pessoal, beneficiando as empresas privadas. Estas reacções são humanamente compreensíveis pois todos gostamos de bons repastos em restaurantes, trocar de carro periodicamente, morar em casas cada vez melhores e ir de férias para sítios exóticos e na moda.
Até aqui tudo normal.
O que não é normal são as reacções de determinadas cabeças de esquerda radical que afirmam em tom revolucionário: viram? eu não tinha dito? este passos é um terrorista político que come portugueses ao pequeno almoço e está a tomar estas medidas porque é mau e quer fazer mal ao povo.
Vamos lá tentar explicar: a vida que tínhamos antigamente era paga com dinheiro emprestado e hoje ninguém, com excepção do troika, nos empresta. Sendo assim, temos que regular as benesses do Estado com o que o mesmo Estado recebe em impostos, taxas e outros. Certo? Certo!
A malta do privado que reclama deveria reclamar contra a nossa constituição e os funcionários públicos deveriam queixar-se dos governantes que nos enganaram a todos. Não venham agora crucificar quem tem de tomar estas medidas.
Presto a minha homenagem aos que não têm emprego e que não são ouvidos nem ajudados, principalmente aos casais com filhos e que estão ambos desempregados. Esses não reclamam, emigram e rezam por dias melhores.

domingo, 9 de setembro de 2012

Governo melhora comunicação


A equipa de coordenação das relações públicas do Governo está a melhorar e a amparar mais eficazmente a imagem do 1º Ministro. Ele já não aparece em querelas estéreis e em conversas inúteis e infindáveis com os papagaios da nossa vida pública, fala menos e, quando o faz é, geralmente, de forma institucional. Esta opção, que é novidade, resguarda sem dúvida a capacidade de Passos Coelho se fazer ouvir. 
Diz Marques Mendes que o Governo e o PSD na generalidade desistiram do combate político e deixam o PS à solta para dizer o que quiser. Segundo este ex-ministro o executivo não tem explicado ao povo a necessidade premente da austeridade. 
Será que são mesmo necessárias tais explicações? O nosso povo não é bronco e mesmo os mais simples eleitores já entenderam que não há dinheiro, estamos dependentes da troika e, se queremos manter a nossa independência pátria, deveremos rapidamente adaptar os gastos do Estado às receitas fiscais do tesouro público. Quanto ao PS também já se entendeu que nada do que eles dizem é sustentável e que estão de novo a enganar na argumentação com vista ao sufrágio autárquico. Basta olhar para França e verificar que o radical Hollande já esqueceu tudo o que disse na campanha e caiu na real. 
Mas falta coordenar práticas de explicação de pontos de polémica: nomeações na saúde, pouca fiscalidade a bancos e especulação bolsista, privilégios de políticos obscenos que se mantêm. Embora não tenha de ser Passos Coelho o porta voz, é essencial iniciar melhores práticas nesta matéria. E nisto o PS de Sócrates era exemplar. Existiam 4 ou 5 ministros com o dom da palavra, convincentes, que, quando necessário, explicavam eficazmente as posições do Governo de então.

sábado, 8 de setembro de 2012

Fim da Coligação PSD CDS


Se este Governo se desfizer, advirão várias catástrofes. De imediato para os dois partidos da coligação, particularmente para aquele que, aos olhos do povo, for o responsável pelo divórcio. Nas eleições seguintes os eleitores com certeza castigariam duramente PSD e CDS. 
Mas para o país a hecatombe seria total. Iríamos interromper uma linha política que nos tem custado os olhos da cara e, apesar das criticas generalizadas, ainda ninguém tem a certeza se é ou não errada a médio prazo. Sendo assim, os sacrifícios teriam sido em vão sem colhermos os eventuais benefícios que nos prometem. Por outro lado, já que BE e PCP não se assumem como partidos de governo, nem o povo acredita neles para tal, seria o PS a governar de novo e, sobre esta observação, não vale a pena tecer grandes comentários a não ser relembrar o que foi o último governo socialista e as posições totalmente enganadoras dos líderes PS actuais.
Esperemos que o nosso povo não seja mais uma vez traído.  


18% para a Segurança Social


Passos Coelho anuncia mais impostos. Eu divirjo. Meio país vive à custa do trabalho de outro meio país, Medina Carreira refere serem 6 milhões a viver à custa dos impostos pagos por 4 milhões, portanto uma relação ainda pior. Sendo assim, o Estado deveria reduzir esta albarda à bordalesa sobre os trabalhadores da economia privada, despedindo, reduzindo salários, reduzindo reformas até que a despesa pública fosse igual à receita em impostos. Talvez assim, menos cidadãos quisessem permanecer à sombra da bandeira e arriscassem uma aventura na economia de mercado.
Mas a posição do PS é execrável, hipócrita e mentirosa. Os socialistas de pacotilha arruinaram o país há menos de 2 anos e agora querem aparecer como virgens impolutas. Esta trupe quer enganar os portugueses dizendo que há alternativas à poupança e aos sacrifícios. O branqueamento dental de Seguro e o seu discurso cínico empestam o ar político que vivemos. Fosse o PS dirigido por gente politicamente íntegra e não actuariam desta forma capciosa. Prestariam uma enorme ajuda ao país apelando à formação de um Governo de Salvação Nacional que governasse até à reparação total das contas do Estado.     

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Governo Suicida?


Passos Coelho anuncia aumento dos descontos para a Segurança Social
O primeiro-ministro anunciou que as contribuição dos trabalhadores do setor público e privado para a Segurança Social sobe de 11% para 18%. Com isto, mantém um corte equivalente a dois subsídios no público e junta-lhe mais um no privado - Visão


Este Governo é suicida, faz tudo para ser demitido ou para perder todas as eleições que aí vêm, inclusivamente as legislativas. A revolta popular é tão intensa que o PSD poderá desaparecer e ser substituído pelo CDS na cena política, por isso até Portas se demarcou desta política, embora a vá sufragar. 
O demagogo Segura afia os dentes de contente e já pensa em ganhar as eleições para o Parlamento com maioria absoluta, ele referiu esse cenário em tom de brincadeira numa feira agrícola. 
E Cavaco? Vai tolerar este aumento de impostos? Se fosse ainda o confuso e inseguro Sampaio o Governo estava já demitido, com Cavaco ninguém sabe como irá reagir.
Mas o povo reconhece a coragem de Passos: dá a cara e dá ele as más noticias, olhos nos olhos, e não hesita em governar contra tudo e contra todos com a ideologia em que acredita.
O ambiente está de cortar à faca...

Obama o pacificador


Obama assume "falhas" e pede mais tempo para resolver "desafios"
O Presidente norte-americano, Barack Obama, aceitou a nomeação do Partido Democrata para a corrida presidencial na convenção do Partido Democrata - Visão

Obama não meteu o seu país em nenhuma nova guerra - daquelas em que eles se metem habitualmente e gastam triliões só para gastar os misseis e munições e dar uso ao restante material.

Só por isso merece ser reeleito.

Mais austeridade? Claro que sim!


Passos anuncia mais austeridade
Primeiro-ministro anuncia mais medidas de austeridade depois da quinta avaliação da troika. Passos Coelho fala antes do jogo da selecção - Expresso.

A austeridade aumenta a crise económica, que leva a mais austeridade, depois a mais crise económica e assim sucessivamente? Pois então continue-se com a esta política até à destruição final ou ao equilibrar dos sinais, ou seja, até que a economia comece a crescer - é esta a mentalidade ou o dogma dos financeiros que nos regem. Sendo assim, ou emigramos, ou morremos ou em alternativa começamos a trilhar novos caminhos e novas oportunidades e tentamos fazer crescer a nossa economia e a aumentar o volume de impostos pela via normal.   

Facebook e seus derivados


Pai mata filhos após saber que a ex-mulher trocou o seu perfil no Facebook
Um homem é suspeito de matar os dois filhos e cometer suicídio após descobrir, pelo Facebook, que a ex-mulher estava a viver um novo relacionamento - Visão

As redes sociais transformaram as relações entre as pessoas. Quem entra nesse mundo perde muita da sua privacidade e está on-line nos últimos desenvolvimentos pessoais próprios e dos restantes. Se esta nova visão é positiva ou negativa é algo que ainda tem de ser estudado e discutido pelos profissionais da sociologia e psicologia.
Este macabro caso não foi provocado pelas referidas redes sociais mas pela demência ou loucura do pai. Sendo assim, os detractores do Facebook e similares não devem aproveitar a morte de inocentes para argumentar a sua causa.  

Ciganos

Há uns anos assisti a um episódio envolvendo ciganos bastante caricato e revelador do carácter daquela gente. Sei que esta frase é racista, mas é um facto que poucos ciganos se destacam pela positiva.
Conto esta história na sequência da alegada descriminação que aquela etnia foi alvo por uma empresa de aluguer de casas para férias no Algarve.
Eu era cliente diário de um café que tinha bilhares na cave. Após tomarmos café e conversado, eu e um grupo de amigos descíamos à cave e jogávamos um pouco de bilhar snooker. Certo dia, começam a parar no local dois ciganos, também de forma diária, para jogarem bilhar livre nas mesas mais pequenas e beberem algumas cervejas. Durante meses tudo correu bem. Eles jogavam, bebiam, pagavam e saiam sem o menor problema. Até que resolveram aparecer por lá com um grupo de cerca de 10 ciganos e actuaram de maneira diferente. Começaram a pedir muita cerveja, pregos em prato, sandes de queijo fiambre e outras, whisky, francesinhas e outras iguarias. No final armam uma grande confusão de barulho, mas apenas entre eles e saem sem pagar. O pobre do dono do café disse-nos que já esperava tal coisa mas pelo menos o enorme prejuízo que teve serviu para se livrar dos ciganos. 
Passado cerca de um mês aparece o mesmo grupo mas com cerca de 25 a 30 ciganos, inclusive alguns velhos de enormes barbas brancas, vestidos de preto e chapéu. Os mesmos  dois que eram clientes habituais foram falar com dono do café, desculparam-se por não terem pago da última vez e pediram-lhe para lá fazem um festim, acho que era o aniversário de um deles, e que no fim saldariam todas as dividas. Mais uma vez, por medo de represálias, o desgraçado dono do café acedeu e deixou-os à vontade. 
Foi assustador ver o tal festim. O ambiente era pesado. Eles eram agressivos entre eles e falavam muito alto. Foi um fartote de francesinhas, pregos em prato e bebidas de toda a ordem que foram servidas ao grupo. Houve muita comida e bebida que nem sequer foi consumida. Eles pediam apenas pelo prazer de pedir, num total desperdício. No fim saíram todos para rua, começaram com conversas totalmente absurdas de violência gratuita, mas apenas entre eles e sem intenção de chegar a vias de facto, parecia que apenas queriam intimidar as restantes pessoas. Os ciganos velhos observavam absortos, sem intervir. De repente desapareceram todos do local, saindo em debandada em todas as direcções e nunca mais ninguém viu aqueles ciganos na zona.
A conta de centenas de euros, é claro, ficou por pagar.
Cerca de um ano depois mais uma dupla de ciganos começou a ir ao café jogar bilhar livre, na mesma mesa dos anteriores. Durante uns tempos tudo correu bem até que um dia apareceram com mais um e resolveram jogar cada jogo à cerveja. Ou seja, o que perdesse pagava 3 cervejas. Como se previa, o local onde estavam ficou inundado de copos de cerveja, uns vazios, outros meios cheios e a maioria intocáveis. No final da jogatana um deles dirigiu-se ao balcão para pagar com multibanco mas o cartão não estava activo. Disse que ia levantar dinheiro e que já voltava. Até hoje!          

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Seguro não quer austeridade


Se não tivéssemos um papagaio irritante como líder da oposição com ânsias de poder a todo o custo, mas antes um político de visão alargada e que explicasse aos portugueses o momento de emergência nacional que vivemos, haveria a possibilidade de consenso entre psd/ps/cds e parte do espartilho financeiro que vivemos estaria desarticulado.
Quer queiramos quer não, em breve, nomeadamente quando acabar a assistência financeira da troika, teremos de viver apenas com o que produzimos. O restante crédito que nos concedem destina-se somente a pagar dividas anteriores e já apenas é concedido, na sua quase totalidade, por investidores nacionais. Os estrangeiros fogem como da lepra da divida portuguesa. Sendo assim, temos de nos preparar para uma vida nova: ausência de crédito privado para financiar a economia ou a monstruosa despesa do Estado. 
Infelizmente, escondendo esta realidade, o papagaio irritante Seguro continua a dizer que não colabora com esta política de saneamento de contas públicas e continua a (tentar) enganar o povo mais inocente. Presumo que o incentivo de Soares pese na acção demagógica de Seguro.
Felizmente o nosso povo tem 800 anos de experiência de história, já passou por situações piores e, na sua maioria, não vai na conversa de todos estes manipuladores e ilusionistas. 

O Roubo BPN - Sócrates


O BPN foi um projecto criminoso monumental criado e gerido por um gang cujos cabecilhas eram figuras conhecidas do PSD, embora existissem membros de todas as classes polícias (em questões de dinheiro não há religião ou política). Mas o grande erro, intencional ou não, que nos faz pagar a todos os prejuízos do BPN foi a nacionalização decretada pelo inenarrável Sócrates. Ele e o seu  homem da toalha (Teixeira dos Santos) afirmaram que o sistema bancário português ruiria caso não assumissem o cambalacho BPN e fizeram-no e hoje estamos todos a pagar o maior roubo da história portuguesa.
Cavaco Silva, se fosse 1º Ministro, nunca trairia desta maneira atroz os interesses nacionais e se todos os portugueses estão a pagar o BPN é por culpa da nacionalização e essa foi engendrada e implementada pelo  indígete Sócrates. 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Paulo Portas inocente

Ministério Público diz que não há indícios contra Paulo Portas
Cândida Almeida, diretora do DCIAP, informou que não foram "recolhidos indícios da prática de ilícito de natureza criminal" por parte de Paulo Portas "no processo dos submarinos" - Visão

Com Sócrates aconteceu algo semelhante. Foi perseguido enquanto 1º Ministro com acusações de ser um grande corrupto e ladrão. Mas nunca nada se provou e hoje vive confortavelmente como estudante em Paris onde tem despesas mensais de milhares de euros. Ainda há tempos veio à pátria, que tão desavisadamente serviu, de espada topo de gama e motorista. Os socratistas mais radicais, os que usam palas de Penafiel (há quem refira serem óculos de Penafiel) dizem que os rendimentos de Pinto de Sousa provêem das luxuosas e exclusivas moradias que desenhou na Guarda, o que tem lógica.
Já de Paulo Portas, coitado, só se ouve falar de um Jaguar que lhe foi oferecido pelo patrão e mesmo isso de forma legal. Hoje é um remediado mas honrado ministro dos negócios estrangeiros da nossa Pátria.
Como diz a roliça Cândida, tão catita e que lida com a maior escumalha que há no País: em Portugal os políticos não são corruptos.
Portanto Sócrates não foi corrupto, ladrão, anti-patriota, bandido ou líder de gang, nem sequer orientou o futuro ao próprio, família e amigos. Ficamos mais descansados.
Mas que governou mal, lá isso governou.