sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Conselho de Estado


Esta reunião do Conselho de Estado é apenas mais uma palestra para inglês ver, onde nada se decidirá. Tudo irá continuar na mesma? É o mais provável pois o Sr. Presidente da República já informou que uma crise política, com ou sem eleições, será mau para o país. Toda aquela gente que está junto à residência oficial de Cavaco Silva está a fazer um reduzido magote de algum barulho e insultos em vão.
Mas, no fundo, toda esta contestação é uma perda de tempo.
Caso o Governo de Passos Coelho caia, o que é muito improvável, qual a sequência? Um executivo que acabe com a austeridade? Um Governo que aumente salários e reformas? No máximo, o cenário expectável será um recuo na trapalhada da TSU, de resto tudo irá continuar como dantes.  
Não há alternativa à redução contínua e inabalável de custos no Estado, ou continuação de austeridade, usando expressão diversa. Este postulado pode ser insultuoso ou inacreditável para muitos, mas parece ser isso mesmo: um postulado incontornável e inevitável.
Seria caricato observar o Bloco de Esquerda ou o PCP no Governo após vencerem uma maioria absoluta em eleições. Quando eles verificassem que não tinham o suficiente para satisfazer todos os compromissos públicos, nomeadamente ordenados e reformas sem ajuda externa, esqueceriam rapidamente tudo o que hoje bradam na praça pública.  

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