Não há reequilíbrio das contas públicas sem recessão e enormes tormentos e sacrifícios para o povo, principalmente num país como o nosso onde a economia gastava (e gasta) grande parte da riqueza que produz com o Estado.
Não há economia que cresça com um Estado hiper endividado e sem alternativas de financiamento seja em que parte do globo for, principalmente, num como Portugal onde a economia depende dos investimentos públicos.
Sendo assim, podemos querer enganar os nossos compatriotas e a nós próprios dizendo que a situação é culpa deste Governo de 9 meses de actividade. Podemos delirar e afirmar que o Executivo faz as mal feitorias que tem feito por gosto ou sadismo. E até pode haver quem acredite por inocência ou queira acreditar por sectarismo.
Mas o resultado é sempre o mesmo: a despesa do Estado cresceu desmesuradamente, há 6 milhões de portugueses a viver de prestações de dinheiro dos impostos e já ninguém financia este projecto estatista megalómano.
Lamento informar os mais incautos que o terror económico que vivemos era inevitável face aos dislates governativos dos últimos anos e poucos tiveram a coragem de o denunciar.
A única coisa que poderemos ainda esmolar será uma ajuda à nossa economia por parte dos nossos parceiros europeus do Euro, mas tendo em conta o esbanjar costumeiro de dinheiros da Europa, talvez até essa pretensão seja negada ou posta sob suspeita.
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