Os hipermercados pareciam uma boa ideia nos anos 80. Todos os produtos à mão, facilidade de estacionamento, qualidade, limpeza, inovação.
Mas a ideia de ir ao hiper está de tal modo entranhada nos nossos hábitos que já não reparamos que afinal as facilidades iniciais rapidamente se desvaneceram.
É um martírio ir a qualquer um deles. Caos nos acessos e dificuldade em estacionar nas horas de maior procura, multidões, preços elevados, sujidade, ambiente artificial de iluminação e atmosfera, segurança atenta e que considera qualquer cliente um possível ladrão, imenso tempo perdido nas caixas, publicidade enganosa (EDP Continente) compras sempre superiores ao que realmente se necessita.
Os portugueses redescobrirão a qualidade, baixo preço e calma nas compras do comércio de rua, as vulgares mercearias ou mercados. Só o que se economiza na viagem compensa ao nível financeiro e neurótico.
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