quarta-feira, 9 de maio de 2012

Feriados religiosos e a crise


Feriados
Prazo de cinco anos de suspensão dos feriados religiosos "foi a vontade da Santa Sé" informou o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira.
Nenhum político em Portugal, desde a 1ª República para cá, se atreveu a afrontar a Igreja Católica. Mesmo no PREC, Fátima e o resto eram inatacáveis para as autoridades revolucionárias vigentes. Isto é demonstrativo do poder que o prelado tem em Portugal. Os governantes sabem que a religião em Portugal é ainda intocável aos olhos dos portugueses e será o último reduto de confrontos. Os jacobinos da 1ª República foram imprudentes neste capítulo e caíram rapidamente em desgraça aos olhos da população crente, que é a maioria.
Mas a Igreja também se sabe mover nas lides políticas e não afronta os poderes seculares, assim sabe conviver e impor a sua vontade com equilíbrio e muita sabedoria.
Notável é também a falta da mais pequena reacção da oposição política parlamentar, tão faladora em assuntos mais mundanos. 

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