No dizer de figurões políticos internacionais, Portugal está no bom caminho quanto às finanças públicas, ou seja, acreditam que o nosso deficit poderá atingir os limites impostos no acordo tripartido e, no médio prazo, arrebatar o valor mítico de 0,5%.
Só com o controle das contas do Estado poderemos provar aos nossos credores e aos investidores financeiros que não estamos falidos, continuaremos a honrar os nossos compromissos e que poderão investir cá e ter lucro.
Bem entendido que esta putativa vitória do nosso povo se conseguirá à custa de sangue suor e lágrimas lusas e o líder da batalha é, indiscutivelmente, Vítor Gaspar.
Já não é a primeira vez, nem será a última, que a nossa capacidade de sermos uma nação independente é posta na liça, mas iremos vencer.
Assim seja.
Quanto ao regresso dos subsídios, só se a economia crescer e gerar mais impostos para o Estado - não se entende porque Gaspar não diz isto de uma vez por todas. O nosso povo tem uma característica secular, provavelmente a responsável pela nacionalidade: se tem a certeza que o líder diz a verdade e que pretende apenas o bem pátrio, segue-o até à morte.
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