A proibição de cultivo, distribuição, comercialização e consumo de drogas já não faz sentido, é uma guerra totalmente perdida. Era bom que não existissem drogas ou toxicodependentes em todo o mundo, mas isso é uma miragem e nada nem ninguém o poderá impor. Na economia, havendo mercado para determinado produto e se a sua venda for lucrativa, não adianta ao Estado querer proibir, por mais polícia que se destaque para acabar com o tráfico de nada adianta, o Estado apenas poderá tentar regular e, se o conseguir, já será muito bom.
Sendo assim, a ONU poderia lançar o debate entre os seus membros, na Assembleia Geral, sobre a regulação do mercado das drogas no mundo.
O crime à volta deste negócio acabava, o produto teria melhor qualidade e seria certificado, os locais para consumo seriam definidos e o Estado recolher um enorme volume de impostos que, nos tempos actuais de crise, dariam um enorme jeito às finanças públicas dos países.
Só assim acabam estas imagens atrozes do México ou a destruição do Estado da Guiné Bissau. Hoje são estes os países mais na berlinda, amanhã poderão outros.
A força deste negócio é imparável e os pais de hoje devem educar os seus filhos no sentido do os alertar para os perigos do consumo, nomeadamente, a miséria humana associada.
Proibir só piora o flagelo.
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