A Alemanha e restantes países do Norte da Europa já deixaram bem claro que os deficits orçamentais não podem existir e estão dispostos a arriscar uma catástrofe na Europa, como o fim do Euro e mesmo da União Europeia, a recuar nesta posição.
A "chantagem" grega de cair e arrastar todos com ela é actualmente uma carta completamente fora do baralho de opções para o futuro.
Esta visão pode parecer radical mas, segundo os nórdicos, uma economia deve ser construída em bases sólidas e saudáveis, a saber, contas públicas coerentes e investimentos privados, nunca públicos, no desenvolvimento da economia.
Levando estas recomendações nortistas em boa conta, seria bom solicitar alguma reflexão humanista aos nossos irmãos do norte: As políticas (neoliberais) causam muita miséria e sofrimento nos países endividados, principalmente nas classes mais desfavorecidas. Se terão bons resultados no futuro é o que todos queremos saber. Não seria justa a criação de uma assistência monetária directamente aos afectados, como comparticipação em fundos de desemprego e outros subsídios? As dificuldades passariam com menos desconforto e a Europa poderia respirar de alívio até às melhoras económicas.
Ou seja, a Europa resolveria a chaga das dividas e dos deficits no médio prazo, para salvar o Euro, mas a CE ajudaria os cidadãos mais afectados pelo desemprego e miséria coadjuvantemente com respectivo Estado.
Talvez este seja o caminho mais económico de todos.
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