Os médicos com os seus sindicatos e Ordem, o prestígio junto da população, são ainda o grupo profissional mais poderoso do país. O povo sente a sua saúde e longevidade dependente desta classe e dá-lhe toda a reverência.
Os médicos têm direito à greve, mas uma greve destes homens e mulheres é cruel nas suas consequências - imagine-se alguém internado que não é operado por falta de médico... Os clínicos só deveriam recorrer à greve em último caso.
Contudo aproxima-se o fim da elite medica, no que concerne a influência política. Em breve, a saída das faculdades de milhares de médicos que se estão agora a formar vão aumentar em muito o seu número e, finalmente, vai haver médicos a mais. Nesse tempo, próximo, vamos assistir a um recuo da grande influência, para muitos quase divina, dos médicos face aos poderes democráticos.
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