Após a caos em que a 1ª República deixou o país, que já vinha de uma situação aflitiva dos últimos e massacrantes anos da Monarquia, foi necessária uma rígida e implacável ditadura militar para que um político honrado e sabedor pudesse endireitar as Finanças Públicas e salvar Portugal. Ao início custou, mas o barco foi levado a bom porto. De tal maneira os portugueses se sentiram aliviados e com medo de regresso ao passado que, durante décadas, nem queriam ouvir falar em democracia e liberdade: "Só a ditadura nos salva", proclamou o jornal de esquerda da época "O Século".
As gerações passaram, os crimes da jacobina e carbonária 1ª República foram esquecidos e o povo começa de novo a ansiar por ter o seu destino nas mãos o que só possibilitado pelo Golpe Militar de 25 de Abril de 1974. Mas não há caminho diferente que o país possa trilhar. Entramos, de novo, numa era de liberdade e libertinagem, parecida com a execrada 1ª República e que culminou com o estado caótico em que estamos nos dias de hoje.
Os portugueses não entendem o que se passa com o seu país. Trabalham, esforçam-se, dão o seu melhor mas na administração pública e nos postos dirigentes em geral é feito um boicote sistemático que arrasa com os esforços de desenvolvimento do país.
Mais uma vez voltamos ao início do circuito, ou estamos a lá chegar quando o actual regime ruir: vai ser necessário de novo um homem honrado, sabedor e implacável na defesa do bem público para limpar o Estado de todas as malfeitorias que lhe fizeram e pôr de novo o País no bom caminho.
Apenas deixo uma sugestão: não acabem com a democracia e a liberdade desta vez. Basta unir num Governo de Salvação Nacional PSD, PS e CDS para que as mudanças se operem. Sejam diferentes agora que já estamos no Século XXI.
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