terça-feira, 3 de julho de 2012

Genocídio da Síria


Por cá exige-se que Relvas, membro de um Governo eleito pelo povo, se demita só porque a redacção do Público jura pelas fadinhas que ele pressionou indecentemente uma jornalista. 
Já Assad, lança a aviação, artilharia e milícias selvagens e assassinas sobre o povo que reclama a mudança de regime e democracia, mas, na opinião de alguns o ditador não se deve afastar do poder pois na vizinhança da Síria também há tortura e falta de democracia. Se seguíssemos este critério ainda hoje, na Europa, tínhamos Inquisição e homens superiores e inferiores à face da lei e dos costumes.
É certo que o ditador mandou a aviação e artilharia bombardear o povo e só convocou eleições (não se sabe se honestas e em clima de guerra o que as torna não representativas) após o início dos protestos.
Também é evidente que há muitos interesses estrangeiros na mudança de regime, mas, quem manda tanques, aviões e canhões contra o povo não é humano e não pode continuar no poder.    


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