Nunca se entendeu claramente o fascínio que os ingleses exercem no português. Até temos um proverbio importante "para inglês ver" o que num povo fã de provérbios é significativo.
Aquela gente inglesa, apesar de nos orgulharmos de termos com eles a aliança mais antiga do mundo, já nos traiu várias vezes e humilhou outras tantas. A maior das quais foi o famoso mapa cor de rosa, uma humilhação total que deixou a Europa inteira a rir-se de nós.
É certo que eles nos ajudaram nas invasões napoleónicas, morreram muitos soldados ingleses, mas tudo por interesse anglo, nunca para honrar a tal aliança.
Vieram muitos nobres britânicos desocupados para cá e criaram e desenvolveram o Vinho do Porto. Mas será que permitíamos a mesma ousadia a franceses ou galegos? Ou será que os ingleses nos autorizavam a explorar e a dominar um qualquer produto inglês? Nem pensar!
Nós somos um povo subordinado ao brilhantismo britânico, brilhantismo talvez impulsionado pela enorme quantidade de álcool que gostam de ingerir em grandes turbas alucinadas, mas poderíamos pensar em esquecer a paixão pelos "bifes" e começar a gostar mais do nacional luso.
E, não hajam ilusões, os "britons" gostam deles próprios e desprezam todos os outros. Mesmos os estadunidenses, que veneram os antigos colonizadores, são desprezados pelos britânicos só porque tiveram a ousadia de os derrotar da luta pela independência nacional.
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