quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Jardim: homem honesto mas irresponsável


Jardim desafia Estado a realizar referendo na Madeira
O presidente do governo regional da Madeira defende uma consulta popular que que "de uma vez por todas demonstre a vontade do povo madeirense" em matéria de autonomia - Expresso

Este senhor é o exemplo último de apego ao poder. Já deveria ter saído há muito tempo por mote próprio, mormente desde que arruinou as finanças da portuguesa Madeira de forma irresponsável e insuprível.
Queria que o Estado Português pagasse agora as dividas, que ele próprio criou, pois sempre pensou que os continentais se apavorariam com a ideia de independência da ilha e que pagariam tudo "ad eternum". Enganou-se e enfim surgem governos que lhe exigem menos inconsciência.

Jardim tem medo de ser ele próprio a pedir o referendo à independência porque  sabe que seria clamorosamente derrotado pelos seus conterrâneos e nem ele próprio quer deixar de ser português. Esta derrota arrasaria irremediavelmente o pouco prestígio que ainda tem. Sendo assim vem, de forma truculenta e provocadora, do género "agarrem-me senão eu mato-o”, exigir ao Governo que convoque o refendo. Mas porquê? Para quê?. O Governo tem mais que fazer e nem sequer se preocupa com Jardim. Jardim acabou, está a prestar um mau serviço à pátria portuguesa, de que os madeirenses são parte integrante definitivamente e deve sair o mais rapidamente possível. Como Lisboa, no tempo do irresponsável Sócrates, ele jogou a carta errada: endividar-se em tempo de crise financeira profunda e deve sair rapidamente. Estamos em democracia e quem erra deve demitir-se e Alberto João, embora honesto e empreendedor, é de uma inconsciência atroz, talvez por estar isolado na ilha não se tivesse apercebido de que os tempos de festa com dinheiros públicos e dividas findaram. 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Os comentários são livres.