Um presumível ataque de Israel às instalações nucleares do Irão, cuja previsão de realização não está ao alcance das mentes mais simples, é totalmente compreensível, apesar de ser contrário às leis internacionais e muito perigoso para o ruir da instabilidade do médio oriente, se é que aquela zona alguma vez foi estável nos últimos 60 anos.
Não se vê como provável o cenário de Israel admitir conviver com um regime clerical e radical no Irão armado com armas nucleares. Ainda por cima o frénetico mental, Mahmoud Ahmadinejad, nega o holocausto, diz que os fogões de Auschwitz-Birkenau não tinham capacidade para queimar tenta gente em tão pouco tempo, quer a destruição de Israel e afirma, sério, que no Irão não há homossexuais.
Ora, como é possível que os israelitas possam sequer admitir que um regime da estirpe do iraniano, dominado por gente, no mínimo, estranha, possa sequer sonhar em ter armas de destruição em massa como as nucleares?
Mas, talvez depois da Síria, as atenções dos organizadores de oposições de ditaduras se voltem para o Irão. Como se viu após as últimas eleições, existe uma oposição muito forte na ex-Pérsia ao regime dos Ayatollah, mas o radicalismo e poder do regime iraniano é tal que só após um banho de sangue cairia. A guerra na Síria é uma brincadeira de crianças comparada com uma guerra civil no Irão. Esperemos que não aconteça embora pareça evidente ser o único caminho para que deixe de haver governos anti-Israel no médio oriente.
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