Há uma característica intrínseca e generalizada do povo Algarvio, mais do litoral note-se: a ânsia em explorar quem os visita até ao tutano, até ao osso, até sair sangue. Principalmente nos 3 meses de Verão. E os algarvios fazem-no como se não houvesse amanhã, num esquema previamente montado e sem falhas. Não é raro, pelo contrário, ouvir relatos de autênticos assaltos a turistas em restaurantes, cafés, hotéis ou uma qualquer outra actividade ligada ao turismo. Mas o grave é que o fazem sem aviso prévio, como a lei impõe aliás. Por exemplo, ao ler a ementa, o cliente faz contas e pensa gastar 50 € e no fim sai-lhe 80 ou 90 €. E, caso reclame, a argumentação do negociante é sempre imbatível e irredutível.
Sendo assim, os mais esclarecidos sabem que quem for para o Algarve apanha sol e mar mas também valentes coças nas contas que irá pagar. É tão inevitável como a morte.
Não se pense que este escrito é anti-algarvio. No Algarve a exploração do cliente é apenas mais exuberante. No resto do país do litoral a visão de curto prazo e do fartar vilanagem sobre os pobres turistas é total e generalizada.
Pena que os nossos comerciantes não entendam que cliente enganado é cliente perdido, além de desperdiçarem a publicidade que um cliente satisfeito traz.
É razoável pensar que os lucros que temos com o turismo se multiplicavam a prazo se a clareza e honestidade na relação com os turistas fosse norma. As boas contas fazem os bons amigos.
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