Os esquerdistas estão convencidos da superioridade moral da esquerda, nomeadamente a esquerda radical. Basta ver a arrogância e a sobranceria com que falam os bloquistas, às vezes para dizer nulidades ou inverdades, para se perceber como este fenómeno é verdadeiro na mente dos integristas de esquerda.
O caso da discussão da precariedade no emprego é também prova disso.
Todos os cidadãos de boa fé e bem formados, sejam de esquerda sejam de direita, pretendem a felicidade no emprego e trabalho para todos.
A diferença é que os esquerdistas e os seus correlegionários entendem que esses direitos se criam com decretos e os restantes acham que é a realidade económica, a vida real a criar essas condições. Com uma taxa de 16% de desemprego e empresas em extremas dificuldades para sobreviver até ao mês seguinte, como é possível exigir todos os direitos de pleno emprego e outros aos empregadores? Nesta fase de queda da economia acentuada todos temos de perder. A única questão é que exista justiça e equidade, ou seja, que todos sejam penalizados, principalmente os mais privilegiados.
Daqui por uns anos, vamos sonhando, a crise vai acabar, vamos ter de novo pleno emprego e lucros razoáveis para empresas, Estado e trabalhadores. Aí sim, todos, não só a esquerda pretensiosa, temos o dever de exigir plenos direitos para os trabalhadores, sempre com a competitividade em mente.
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