Autor: internauta spitzer
Artur Baptista da Silva é apenas uma fraude num país de fraudes. E nós, portugueses, gostamos de fraudes. Admiramos as plumas dos chapéus porque temos perguiça de ler o que as plumas escrevem. Este país é demasiado permeável a fraudes como esta ou como Miguel Relvas, Armando Vara e muitos outros.
Os portugueses impressionam-se facilmente com pregaminhos porque «pensar» dá muito trabalho para com «o poder». Herdamos do fascismo uma sociedade subserviente e buçalmente seguidista de tudo o que simboliza o poder. O PNUD, a ONU.. tudo isso é tão «acima» que nem era preciso verificar crediciais.
E todos fomos um pouco fraudes. Porque todos gostamos de falar do que não sabemos e um jornal que cita uma notícia sem a conferir, como a notícia de que apareceu um português que preside a um «observatório do PNUD para o sul da europa» também está a cometer uma fraude. O jornalista que diz o que não confere está a falar do que não sabe. Falar do que não se sabe é normal para um treinador de bancada mas é muito mau para um jornalista. Creio que é por isso que os jornalistas tanto atacam Artur Baptista da Silva. mas não será a ânsia de dar notícias sem as verificar tão responsável quanto Artur baptista da Silva em toda esta telenovela?
Os jornalistas e todo aqueles que foram apanhados a citar Artur Baptista da Silva são também, à sua escala, pequenas fraudes. São fraudes porque gostaram de falar do que não sabiam, de citar o que não existia e de fazer passar por notícia algo que não era.
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