Os médicos, que já não são os únicos académicos nos hospitais, deverão perder algum poder para enfermeiros e outros técnicos de saúde, à semelhança do que acontece noutros países ocidentais.
Quanto à escolha dos medicamentos, se são todos iguais, porque há-de o clínico ter a última palavra na escolha comercial da droga? Deverá responsabilizar-se apenas pela escolha da molécula e dosagem, mas deverá ser o utente a escolher a marca a adquirir.
Por último, os médicos devem perceber que a luta que travam há décadas contra o fim do seu direito de escolher a marca comercial dos medicamentos, ao mesmo tempo que se sabe de grandes passeios, denominados como congressos, pagos pelas farmacêuticas e abastadas lembranças de doentes, principalmente no Natal, estão a corromper o seu prestígio. A Ordem respectiva deveria por fim a essas práticas.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Os comentários são livres.