António Borges, sem mérito próprio, nasceu com uma vantagem relativamente aos restantes cidadãos: aspecto nórdico - cabelo ruivo e pele clara. Estas características são vantajosas por cá pois a população ainda não esqueceu o tempo em que os celtas loiros se tornaram nos nobres terra tenentes e dominaram o país durante séculos. Quem não conhece um nórdico português beneficiado em relação a um latino ou africano nacionais que ponha o dedo no ar! António Borges nunca teria a áurea mística de que desfruta caso fosse cigano ou algarvio.
Depois o homem estudou na zona anglo saxónica, trabalhou para a estranhíssima Goldman Sachs e esteve no FMI, de onde foi afastado na sequência do escândalo Khan. Estas características num português tornam-no motivo de bajulação anedótica e serôdia e também de inveja. A propalação de que teria sido afastado do FMI por incompetência é, além de especulação, consequência dessa inveja.
Pela nossa parte já vimos algumas entrevistas de António Borges e extraímos quase zero de substância. Portanto, só a tal adulação incompreensível a Borges explica a sua entrada esquisita e perigosa para este Governo de Passos Coelho.
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