quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Insultos ao Governo

Passos Coelho sai da Faculdade de Direito debaixo de assobios e insultos
O primeiro-ministro saiu ontem da Faculdade de Direito de Lisboa debaixo do protesto de cerca de uma centena de alunos, que gritavam palavras como "gatunos" e "demissão".

Estes protestos de um pequeno grupo de cidadãos, que insultam de forma alarve os governantes, não querem dizer nada. O que são 100 ou mesmo 1000 estudantes. operários ou colocadores de ladrilhos em protestos face aos milhões de portugueses votantes? 

A vontade do povo é soberana e expressa-se nas eleições, o resto é fogo de vista. 
Mas a reacção dos Governo deve ser calculada e preparada. 
Cavaco reagia de forma histérica e Sócrates de forma irritada e o resultado final não foi bom pois os protestes dos pequenos grupos de radicais iam aumentando de dimensão. 
É necessário manter a estabilidade política, eleições no curto prazo seriam uma tragédia nacional e o Governo deve estudar como lidar melhor com estes protestos para a preservar. 
Até porque mudar para um Governo PS/Seguro não iria resolver nada, pelo contrário.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Situação política


O actual Governo PSD/CDS já se encontra bastante desgastado, sem ideias e, cúmulo da incongruência, só agora parece ter acordado para a necessidade de se criarem condições para que a economia cresça, mormente reduzindo a burocracia e impostos para as empresas privadas e refundando a justiça. Estas e outras medidas medidas são importantíssimas para facilitar o crescimento económico e deveriam ter sido a prioridade de Passos.
Mas na actual situação política temos uma vantagem: uma maioria absoluta no Parlamento que nos permite manter a estabilidade política. Parece que muitos já se esqueceram do que é termos um Governo com apenas maioria relativa, ainda por cima na tempestade económica por que passamos.
Pois é para aí que nos encaminhamos. O pobre e esforçado Seguro, que nem consegue dominar o seu partido, deverá em breve ser 1º Ministro sem maioria absoluta e a iminência essa tragédia deverá ser motivo de reflexão para todos nós.  
Mais: Seguro não vai poder fazer diferente de Passos devido à nossa subjugação aos credores estrangeiros e à total falência do país, disfarçada apenas pelo empréstimo da tríade.     .   

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Relvas impedido de falar


Este triste episódio em que a liberdade de expressão de um Ministro numa cerimónia pública foi cerceada por meia dúzia de cidadãos, foi uma jogada de sorte para... Relvas.
Desde que se soube que ele não era um licenciado, um académico como manda a tradição e o povo tanto gosta, Relvas inspirou a boa parte dos cidadãos ódio, desprezo ou desilusão e o seu prestígio, que era elevado antes do caso, caiu a pique e hoje é nulo. E o ódio mais profundo provém de verdadeiros licenciados, hoje no desemprego ou em cargos menores, que não admitem que alguém apenas com o 12º ano seja Ministro e eles caixas de supermercado ou vendedores de TV Cabo.
O bom senso aconselhava Relvas a demitir-se o mais rápido possível, mas a insistência de Passos para que ficasse não o deixou ir o que foi um enorme erro tanto para a imagem do Ministro como para a credibilidade do Executivo.
Este episódio, contudo, veio dar algum fôlego a Relvas. A imagem da sua posição frágil face ao ódio dos estudantes, ou lá o que eram os manifestantes, criou alguma comiseração em muitos cidadãos que não se revêem naquele circo anti democrático. 

Câmaras


As Câmaras deveriam ser reduzidas a metade, principalmente na zona do eixo Braga/Porto - Lisboa/Setúbal; os mandatos dos presidentes e restantes eleitos autárquicos deveriam ser claramente limitados, sem margem para dúvidas, assim como dos restantes governantes, inclusive nas ilhas; a Assembleia da República, se lhe resta alguma dignidade, deveria estar a trabalhar para resolver este escândalo da lei de limitação de mandatos o mais rápido possível - como foi feita, ainda por cima com os erros detectados apenas serve para atirar areia para os olhos do povo.
Mas estamos a falar de um assunto que mexe com interesses dos políticos e dos partidos e aí é muito difícil mexer e moralizar. Só se fossemos um país e um povo avançado e totalmente civilizado que pensasse no longo prazo é que uma reforma destas seria normalmente e pacificamente implementada. 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Triste sina


A Europa, quase toda, entrou em período de queda económica o que deixa antever alguma razão aos que sempre defenderam que a austeridade só veio agravar o problema. Será assim? Caso os dirigentes alemães cedessem e terminassem com as políticas restritivas os problemas económicos europeus actuais não existiriam? Temos como exemplo o nosso caso durante o consulado Sócrates onde foram despejados 70 mil milhões de euros a crédito na economia e o resultado foi crescimento próximo do zero.
A conclusão a que se chega é que o investimento público nada resolve, além de aumentar a divida, mas a austeridade também não é solução. Estamos num beco sem saída e nos próximos anos não deverá haver qualquer mudança a não ser um piorar forte da situação.
Seria positivo que pensássemos nos que não têm emprego nem subsídio, principalmente se com descendentes a cargo. Temos que redistribuir os parcos recursos existentes para quem mais precisa.    

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Relvas e Grândola


Esta táctica de usar meia dúzia de gatos pingados para impedir outros de falarem cantando e gritando, além de económica, pois usa poucos meliantes, destina-se a fazer esquecer o verdadeiro flop das últimas manifestações da CGTP. 
Tirando alguma, pouca, relevância no Porto, nas restantes apareceram apenas os bigodudos e os tolinhos vestidos de Che do costume. 
Mas sobre isso não interessa falar, certo? 
Apenas digo que todos sabem que estas manifestações low cost e com laivos de fascismo, são organizadas pelo Bloco e PCP e são prejudiciais às pretensões eleitorais da esquerda radical. O Governo sai vitimizado e as dúvidas sobre o respeito pela liberdade de expressão por parte da esquerda integrista ficam dissipadas. Actuam e actuarão ao bom estilo soviético, maoista ou albanês, conforme o grupelho de que estivermos a falar.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Palácio da Lousã


Assembleia Municipal viabiliza venda de Palácio da Lousã por um euro
A transação pelo valor de um euro, aprovada pela Assembleia Municipal da Lousã, deverá realizar-se na condição de o comprador assumir o passivo do hotel Palácio da Lousã, na ordem dos três milhões de euros.


Nada de novo neste cambalacho. O Estado, neste caso autarquia, mete-se em negócios de que não entende nada nem está vocacionado e lá se vão mais uns milhões de dinheiro dos impostos de todos nós para o lixo. 
Vamos ver se o investidor é sério, paga as dividas e desenvolve o projecto. 
Muitos não entenderam ainda como chegamos ao estado calamitoso de dividas excessivas actual. Serão milhares de gestos irresponsáveis, como este investimento da Câmara da Lousã, uma das causas.



terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Limitação de mandatos



A limitação de mandatos é positiva e além dos presidentes de Câmara deveria estender-se a todos os restantes eleitos, nomeadamente nas Ilhas. O eleitorado tem a tendência a votar em quem já lá está e este tem a vantagem de dispor de meios públicos para se promover, quando a oposição não tem essa prerrogativa. 
Por outro lado, um novo titular pode mais facilmente denunciar ilegalidades cometidas no consulado anterior. 
Sendo assim, embora democrática, a eleição sucessiva do mesmo político está inquinada e é melhor quebrar o ciclo pela força da lei.
Quanto à mudança de território é uma forma de contornar a lei. Era bem feito que o Tribunal impedisse todas as candidaturas. 


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Espanha em desagregação


A Espanha está um caos. Acusações de corrupção ao mais alto nível no Estado e o próprio Rei já parece vir a ser atingido, escândalos variados na família real, crise económica profunda e taxa de desemprego suicidas, reforço dos ideais independentistas em várias regiões.
É a tempestade espanhola perfeita.
Ainda alguém se lembra dos muitos portugueses que deixaram de pensar com a cabeça e passaram a usar o estômago nas suas conjecturas, defendendo a integração em Espanha? Isto claro quando parecia que Portugal estava arruinado e a Espanha continuava pujante. 
Um deles foi o Saraiva, hoje director do Sol...
Toda esta gente, que sempre existiu no seio da nossa população mas que não é patriota, está calada e tenta passar despercebida.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A polémica das facturas


De polémica idiota em polémica idiota, para encher o ego dos intelectuais e as páginas dos jornais, o nosso país falido e miserável vai vivendo alegremente a sua má sorte. 
Desde as imagens da RTP sobre as pedradas, a licenciatura fraudulenta do Relvas, a nomeação Franquelim ou a atualíssima e importantíssima questão das facturas, tudo serve para entreter o contribuinte. 
E o que é mais curioso é o entusiasmo com que boa parte dos comentadores e jornalistas adere às tricas que surgem como magia.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Forças Armadas


Aguiar-Branco anuncia cortes de 218 milhões nas Forças Armadas
O Governo pretende reduzir custos a partir de 2014, mas o ministro da Defesa Nacional deixa em aberto a possibilidade de serem feitos cortes até 40 milhões já este ano. As associações de militares acusam o executivo de "total autismo".

Após o fim do serviço militar obrigatório as forças armadas não servem para mais nada e só dão despesa. Tirando é claro o caso das missões da ONU onde deveremos ter forças especializadas para cumprimento destas obrigações e da marinha e força aérea para defesa do nosso espaço aéreo e marítimo.
O facto de haver mais oficiais que sargentos e mais sargentos que soldados, é um escândalo e retira muita dignidade à instituição.
Sendo assim, a pesadíssima estrutura das forças armadas, ainda do tempo da guerra colonial, deve ser drasticamente reduzida.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Mário Lino


Mário Lino acusado por falso testemunho no processo "Face Oculta"
O ex-ministro Mário Lino foi constituído arguido por um crime de falsidade de testemunho, no âmbito do processo "Face Oculta", punível com uma pena de prisão até seis anos


Esta é uma das caras conhecidas do gang socrático que nos governou no passado recente e nos levou à ruína.
Pelos vistos está ser encostado à parede pela justiça...
Por outro lado, Costa lidera um grupelho dentro do PS que conseguiu pressionar o pobre Seguro para que reabilitasse a governação desastrosa de Sócrates e respectivos cúmplices.
A prudência e o bom senso, aconselham o tal grupelho e explicar em primeiro lugar e preto no branco como é que o ex 1º Ministro reuniu a fortuna que tem para viver como vive em Paris.

Paro / desemprego


Desempregado francês imola-se em frente a centro de emprego
Um desempregado francês de 43 anos, que tinha terminado o prazo para a concessão do subsídio, morreu esta quarta-feira em Nantes (oeste da França) após imolar-se frente a um centro de emprego

O desemprego é um problema sério na Europa Ocidental e, tendo em conta a crise e as previsões de recessão e estagnação económica para o futuro, não se prevê que venha a melhorar, pelo contrário.
Tendo em conta que será um problema permanente e com tendência a piorar, deverão ser encontradas soluções para minimizar este drama social. 
Emprego a tempo parcial, diminuição do horário de trabalho, serão medidas que distribuirão melhor os poucos postos de trabalho existentes. Deixar de cobrar às empresas impostos por contratarem pessoas, o que é incompreensível nos dias de hoje, poderá incentivar mais contratações. Medidas mais radicais seriam a liberalização de despedimentos e criação de contratos a termo sem grandes exigências.
O que é necessário é minimizar o drama do desemprego e incentivar as empresas a contratar criando mecanismos para que se contrate sem receio de entraves e despesas excessivas quando for necessário despedir no futuro.

Luis Figo


Luís Figo desmente ser candidato à presidência do Sporting
O antigo futebolista internacional português Luís Figo afirmou hoje, em comunicado enviado à Agência Lusa, ser "totalmente falso" que seja candidato à presidência do Sporting

 Figo, que para os lados de Barcelona é conhecido por pesetero pela forma hipócrita e manhosa como se transferiu para o Real Madrid, também tem por cá a sua dose de escândalos. O mais famoso dos quais é o pequeno almoço com Sócrates que custou 700 mil euros ao Estado Português.
Segundo a acusação, o gang socrático do PS, que na altura governava o país, prometeu-lhe um contrato publicitário (totalmente inútil) no valor de 700 mil euros, mas o futebolista teria de se mostrar perante as câmaras de TV a tomar uma refeição com Sócrates. O fim da palhaçada seria marketing político com vista às eleições - tiro que saiu pela culatra ao gang socrático e ao seu líder, como se sabe.
Figo, que só vê cifrões, aceitou e hoje é olhado com suspeita em tudo o que mexe.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Explicação dos 4 mil milhões


Autor: João Silvestre

Vários meses depois de Passos Coelho ter falado na refundação e de ter sido conhecido que a troika impôs cortes de 4000 milhões de euros na despesa, continuam a existir muitas interrogações sobre a origem deste valor. Será arbitrário ou terá alguma justificação em termos de cumprimento das metas do programa?

O melhor é começar pelo princípio que, neste caso, é a quinta avaliação do memorando que decorreu entre 28 de Agosto e 11 de Setembro  Nessa altura, já era perfeitamente evidente que a meta de défice de 4,5% para 2012 era inatingível porque as receitas fiscais estavam com um desvio colossal face ao esperado. Isso mesmo tinha sido reconhecido em Junho por Vítor Gaspar, quando foram publicados os dados da execução orçamental de maio.

Não só os impostos estavam numa espécie de 'desobediência civil' como a folga que se estava conseguir do lado da despesa era claramente insuficiente para compensar. Perante isto, só havia três caminhos possíveis: avançar com novas medidas para tentar tapar o buraco, deixar o défice derrapar ou fazer um misto das duas coisas.

A troika e o governo escolheram a terceira alternativa. As metas de défice (em % do PIB) foram revistas em alta: de 4,5% para 5% em 2012, de 3% para 4,5% em 2013 e de 2,3% para 2,5% em 2014. No entanto, manteve-se o objetivo para 2015 inalterado em 1,9% do PIB.

Estas novas metas permitiram deixar derrapar as contas mas apenas qb. O governo teve que avançar com algumas medidas adicionais para aplicar até ao final do ano (entre outras coisas, a tributação sobre os imóveis acima de um milhão de euros) e com receitas extraordinárias.

É nesta altura que nasce o corte de 4000 milhões de euros na despesa. Basta olhar para as metas de défice, em valor, para o encontrar rapidamente. A meta de 2012 passou de 7,5 para 8,3 mil milhões, o que acabou por não ser um grande aumento já que parte da derrapagem foi coberta por medidas temporárias. A grande revisão foi para 2013, com o tecto a passar de 5,1 para 7,5 mil milhões. Ou seja, mais 2,4 mil milhões que o inicialmente previsto.

Pior, a nova meta de défice deste ano foi preparada com o recurso a um enorme aumento de impostos. Ao contrário da doutrina habitual da troika, que pretendia apenas um terço da consolidação pelo lado da receita, os cortes na despesa apenas representam 19% do esforço.

Para 2014, a meta nominal foi ligeiramente revista em alta de 4 mil para 4,3 mil milhões e, para 2015, ficou inalterada em 3,4 mil milhões (entretanto revistos para 3,5 mil milhões na sexta avaliação em Novembro).  É na quinta actualização do memorando que é inscrito o corte de 4000 milhões, para ser definido na sétima avaliação (este mês) e repartido entre 2014 e 2015, com uma parte (800 milhões) em condições de avançar já caso as contas derrapem.

O valor resulta precisamente da diferença entre o défice de 2013 (7,5 mil milhões) e o de 2015 (3,5 mil milhões). Ao impor estes cortes, a troika está apenas a tentar garantir que a meta de 2015 é atingida e, com a mesma cajadada, matar um segundo coelho que é reequilibrar a repartição do esforço entre receita e despesa.  

Não existe, pois, grande mistério à volta da origem dos 4000 milhões de euros. A revisão das metas de défice em Setembro passado não alterou o objetivo para 2015 e este pacote do lado da despesa serve precisamente para compensar a derrapagem e assegurar que dentro de dois anos tudo estará como previsto inicialmente.

Perguntar-se-á o leitor: por que razão está a troika tão preocupada com a meta de 2015 se o programa acaba em 2014? Porque o programa acaba mas a dívida portuguesa à União Europeu e ao FMI vai demorar muitos anos a pagar e os credores, como é natural, pretendem ter a certeza que vão receber o dinheiro de volta. Por isso, nada como aplicar a receita atempadamente enquanto têm poder de decisão.   

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Cortes de 4 mil milhões


A despesa do Estado compõe-se em 100% para ordenados, subsídios e pensões e juros da dívida pública. O resto, o tal deficit de 7 mil milhões, é para despesas de funcionamento. Perante este panorama há dúvidas onde cortar? Claro que medidas simbólicas como diminuição da frota automóvel do Estado e de motoristas, diminuir o luxo da ementa da Assembleia da República ou o número de telemóveis de funcionários públicos é importante, mas do ponto de vista psicológico porque nem 0,1% da despesa total representam.
Sendo assim, ninguém o diz por medo, oportunismo ou ignorância, mas ou se corta nas prestações, ou se despedem funcionários, ou, já agora atrevo-me a deixar uma alternativa, se diminui o horário de trabalho dos funcionários públicos para atenuar os despedimentos.
O resto é conversa de aljube...

Liga de Futebol Nacional - Fevereiro/2013


FC Porto e Benfica continuam luta pela liderança
Benfica vai hoje à Madeira, defrontar o Nacional, enquanto que o FC Porto recebe o Olhanense.

O FC Porto parece ser a equipa mais consiste, mais forte e mais motivada. Deverá ser o vencedor do campeonato e deixar boa imagem na Liga dos Campeões.
É pena Sporting, Braga, Guimarães, Académica (Coimbra, 2ª cidade portuguesa, mas como benfiquistas a mais) e Farense (capital do Algarve, mas também com benfiquistas a mais) não serem também candidatos ao título. Seria uma prova mais emocionante sempre com jogos entre "grandes" todas as semanas.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Álvaro defende Franklim


Uma das interrogações dos dias de hoje é por que carga de água o Governo se foi meter na trapalhada de nomear para o Governo um alto cargo da SLN ainda do tempo do chefe da trupe Oliveira e Costa? Não havia mais ninguém para substituir o jovem Secretário do Empreendedorismo?
A bem do país, o Executivo deveria estar em sossego e longe de polémicas. A estabilidade política não está assegurada e o futuro tem muitos obstáculos difíceis que podem fazer cair o Governo. Mas Passos e Álvaro não suportam estar nas calmas e no recato e após uma polémica acalmar querem logo meter-se noutra.
Quem beneficiou foi o PS que vê assim desaparecer da berlinda o caso da sua desagregação interna:  destruição da liderança de Seguro ao mesmo tempo que a alternativa Costa sai muito chamuscada. 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ulrich não pede desculpa


Ulrich diz que não tem de pedir desculpas e que não recebe lições de ninguém
O presidente do BPI não pede desculpa pelas afirmações que fez na semana passada sobre os sem-abrigo e a capacidade dos portugueses aguentarem mais sacrifícios

Esta polémica, mais uma envolvendo declarações de gente de direita e abastada, é mais um estéril debate que nada interessa. Galamba, o arrogante deputado socratista, prestou-se a um mau papel ao introduzir o fait divers e a exigir um pedido de desculpa ao banqueiro. Teve sorte. Ulrich, que tem idade para ser seu pai, podia ter-lhe dado um puxão de orelhas pela impertinência. Mas quem é Galamba para exigir um pedido de desculpa por declarações de um cidadão num país em que impera a liberdade de expressão, ainda por cima em trabalhos da Assembleia da República acerca da recapitalização bancária?
Quanto às declarações, a jornalista perguntou se o povo aguentaria mais austeridade... Ora, queria a profissional saber se com mais austeridade o povo se suicidaria ou morreria à fome, por exemplo. E Ulrich, à sua maneira bastante peculiar, disse que sim. Na Grécia, a austeridade é mais elevada e o povo vai andando com muitas dificuldades. Os sem abrigo vivem de forma miserável e aguentam.
Outro aspecto a sublinhar é a diferença em relação a declarações lamentáveis de agentes da esquerda. Ainda há pouco o estalinista Arménio insultou de forma racista o represente do FMI na troika e não se ouviu nenhum protesto por tão condenável atitude. Pelo contrário, assistimos até a uma defesa e a uma desvalorização do caso por parte de esquerdistas notáveis. O próprio Arménio é que ficou ofendido quando lhe levantaram a questão.
Ou seja, à esquerda são permitidos todos os dislates vocais.

Tias


MANUAL DAS TIAS  DE CASCAIS
Escola:
Qual é a diferença entre uma tia burra e uma tia inteligente?
É que a tia burra passa para o caderno o que a professora escreve no quadro, mas quando a professora apaga ela apaga também.
A tia inteligente não passa, porque já sabe que a professora vai apagar.



Pão:
P: Qual é a diferença entre um pão e uma tia?
R: O pão tem miolo!



Teste de gravidez:

Bom dia, doutor! Pode dar-me o resultado do meu teste de gravidez? -
Negativo! - Responde calmamente o médico.
A tia furiosa:
- Ah, é?! Então vou consultar outro médico!


Conta-quilómetros:

Uma tia queria vender o seu carro velho mas tinha muitas dificuldades porque o mostrador acusava 250.000 Km. Após muito reflectir, ela decide pedir um conselho a uma amiga, que lhe perguntou:
- Estás pronta para fazer algo ilegal?
- Sim! - Respondeu a tia - Quero vendê-lo, custe o que custar! -
Então, vais ter com o meu amigo que é mecânico. Ele vai colocar o teu contador de quilómetros em 50.000 Km.
A tia vai ao tal mecânico e este coloca de novo o contador em 50.000 Km.
Alguns dias mais tarde, a amiga pergunta à tia:
- Vendeste o carro?
- Estás doida? Agora que ele só tem 50.000 Km, fico com ele!


Sapatos de tia:

Uma tia foi ao centro comercial comprar um par de sapatos de jacaré legítimo. 
O vendedor informou-a do preço:
- São 500 euros!
- O quê? Não é possível... Não há outra maneira de conseguir um par de sapatos de jacaré legitimo?
- Humm, acho que sim... - respondeu o vendedor - Eu conheço um parque aqui perto onde há alguns jacarés.
A senhora pode ir até lá caçar um deles e fica com o seu próprio sapato!
A tia , decidida, disse que iria até ao tal parque caçar os jacarés para conseguir sapatos legítimos!
No início, o vendedor não acreditou, mas resolveu ir ao parque verificar se ela estava por lá.
Quando chegou, viu a tia dentro do pântano, a dar um tiro num jacaré enorme e arrastando-o até à margem, onde estavam mais ou menos uma dúzia de jacarés mortos.
Espantado, sem acreditar no que estava a ver, o vendedor viu a caçadora tia com muita dificuldade em tirar o jacaré morto da água e  exclamar, com cara de decepção:
- Mas que porcaria! Outro sem sapatos!



Roubo:

Uma tia liga para o 112 para participar um assalto ao seu carro.
Completamente histérica gritava:
- Roubaram-me o tablier, o volante, o travão, até o acelerador levaram!
- Calma - diz a voz do outro lado - dentro de 5 minutos estará aí um agente da PSP.
Ainda não tinham passado 2 minutos, a tia liga novamente e diz:

- Olhe, deixe estar! Afinal sentei-me no banco de trás por engano...



Amostra:

Uma tia foi fazer exame de fezes e colocou a latinha com o conteúdo em cima do balcão. A recepcionista disse-lhe:
- Pode colocar o nome, por favor?
A tia não hesitou e escreveu: 'BOSTA'.



Um olho:

Duas tias passeiam num parque quando uma diz:
- Oh! Olha para aquele cão só com um olho!
A outra, tapando um olho com a mão, pergunta:
- Onde? Onde?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Cimeira de Davos


A história repete-se ciclicamente e como os protagonistas se vão alterando, pois não são eternos, as lições do passado são rapidamente esquecidas.
Neste tempo, a mais importante regra que está a ser ignorada ou esquecida é a de que os poderosos, as elites, não conseguem sobreviver muito tempo se não cuidarem com zelo e preocupação dos que são seus dirigidos, os simples ou comunais. Como se vê pelo que se passou na cimeira de Davos, que se está a transformar num banal encontro de peneirentos, só se reflectiu sobre as finanças. Quanto à economia real, que é essencial para o bem estar das populações, foi simplesmente ignorada. Vamos esperar para ver quanto tempo a actual situação de descalabro se mantêm. 

Franklim Alves


O fartar vilanagem BPN queima tudo à sua volta: o PSD porque os accionistas eram maioritariamente seus membros, o PS porque decidiu nacionalizar os prejuízos do roubo, a Justiça porque está paralisada perante o maior assalto que já se fez em Portugal, o sistema bancário por razões óbvias.
Perante esta situação de descalabro, o Governo de Passos não quis ficar de fora e contrata um administrador do Grupo de Bandidos para Secretário de Estado. O senhor até pode ser competente e sério, mas nunca estaria em condições de entrar para o Governo, tal a revolta e asco que o caso BPN causa e causará nos próximos anos a todos os portugueses.
Ou foram distraídos, ou incompetentes ou querem mesmo ser demitidos


sábado, 2 de fevereiro de 2013

PS em luta interna


Ninguém entende como é que o PS se foi meter em guerras intestinas numa época destas. Com eleições autárquicas à porta, com o risco de a qualquer momento irmos para eleições legislativas e com as sondagens favoráveis, parece de uma infantilidade e de uma imprudência a toda a prova. 
E Costa, que tem áurea de messias para os socialistas que desconfiam das capacidades de Seguro e que possui a responsabilidade de manter a presidência da Câmara de Lisboa no PS, deixou-se enrolar na telenovela política montada pela tralha socrática existente ainda no PS e ninguém percebe porque se foi meter naquilo. Segundo dizem, entrou candidato para a reunião e saiu não candidato - nas fotonovelas não há melhor enredo.
E, segundo percebemos agora, tudo feito para pressionar Seguro a reabilitar o Governo Sócrates e para deixar de se distanciar e não defender o consulado mais desgraçado do pós 25 de Novembro de 1975 - o tal que dobrou a divida em poucos anos e gastou milhares de milhões em obras sem controlo e inúteis. Há quem afirme que uma segunda intenção seria queimar Seguro, armadilhar Costa e abrir caminho a um socrático puro.
Ora, a enorme derrota do PS que expulsou Sócrates, quando era Governo note-se, se reabilitada pela direcção socialista vai ter enormes repercussões negativas na luta pelo poder para a banda do PS, tal o mau nome que aquele executivo tem em todo o país.
A tralha socrática deu uns bons trunfos ao actual governo. Como dizem os brasileiros: um tiro no próprio pé.