Há dias um cidadão afirmou num fórum radiofónico que se Passos reduzisse a metade a frota automóvel do Estado teríamos então um bom Orçamento; de seguida outro disse que se acabassem as reformas vitalícias de deputados o Orçamento seria saneado. Nas manifestações pede-se o fim do resgate, a expulsão da troika e a demissão do Governo.
Neste panorama dizer que temos a geração mais bem formada da história é verdadeiro, o que não quer dizer que a maioria dos nossos cidadãos esteja bem formada. Temos muitos títulos académicos, os denominados canudos, mas só o termo de comparação, as anteriores gerações, é que permite que esta seja considerada a mais bem formada.
Não adianta explicar, dialogar ou falar com ignorantes, ainda por cima desesperados ou radicais. É tempo perdido. É preciso agir sem indecisões ou contemplações. Mesmo em relação a Seguro, cuja grande reflexão se traduz em prometer de novo os feriados civis retirados ou a redução de deputados e outras barbaridades, já se entendeu que é tempo desperdiçado contar com ele para tentar sair do abismo em que nos encontrámos.
Foi exactamente esta a decisão de Salazar quando começou o seu trabalho de resgatar o país. Dar importância aos detractores ou demagogos, num país de ignaros, era impensável. Só assim eles poderiam ser salvos. E Passos e Portas parece quererem seguir esse caminho.
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