A greve de quatro dias que os trabalhadores da Lusa iniciaram esta quinta-feira contra os cortes de 30% no orçamento para 2013 levou à interrupção do serviço de distribuição de notícias da agência.
É divertido verificar a reacção das corporações e outras organizações sugadoras de impostos quando a máquina de cortes de subsídios de Gaspar lhes toca na tesouraria. Primeiro vêm com argumentos morais e cívicos, no caso da Lusa fim da liberdade de imprensa e mesmo, pasme-se, fim da democracia. Depois, lá aparecem as verdadeiras razões: fim de empregos (e outros tachos para distribuir pelos amigalhaços) e boas condições de trabalho (leia-se mordomias como viatura para uso total e cartão para pagar as despesas da lazer com família e amigos).
Já aqui disse e repito: Gaspar falhou nas previsões do deficit (e por grande distância) e os sacrifícios do 1º ano deste Governo foram em vão, relativamente ao deficit. O Ministro das Finanças perdeu muita da sua credibilidade e daí advém muita da revolta contra o Executivo. Mas de falta de coragem e de desapego do poder não podem os homens que nos governam actualmente ser acusados.
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