A limitação de mandatos não vai resolver o problema da má gestão e corrupção nas Câmaras Municipais. Se forem eleitos dois corruptos ao longo de 6 mandatos a corrupção e o nepotismo continuarão. Mas é uma ajuda e evita a situação extraordinária de ver um presidente 30 ou 40 anos no mesmo posto, lidando com dinheiros públicos e criando uma rede de amigos e negócios que não é saudável.
Por outro lado, quem está no poder tem mais hipóteses de ser eleito devido ao conservadorismo natural do nosso povo e aos meios camarários que, geralmente, são usados nas campanhas em favor do poder existente.
Só é pena que a limitação de mandatos não seja alargada a Deputados, Presidentes de Governos Regionais, membros do Governo. E, já agora, que os Deputados da Assembleia da República tenham dedicação exclusiva, sejam em muito menor número e não possam continuar com o escândalo de entregar a feitura de leis a escritórios de advogados famosos contra milhões de euros. Os políticos portugueses honestos têm de ver estas questões e reformar e dignificar a política portuguesa.
Já agora se se pudesse ir prendendo uns corruptos de colarinho branco. Só Duarte Lima é muito pouco, ainda por cima, neste caso, sob pressão da acusação que lhe é feita na Brasil e não como epilogo normal de uma investigação judicial normal.
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