"O jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos excepto quando estiver em causa o interesse público ou a conduta do indivíduo contradiga, manifestamente, valores e princípios que publicamente defende. O jornalista obriga-se, antes de recolher declarações e imagens, a atender às condições de serenidade, liberdade e responsabilidade das pessoas envolvidas."
Isto é o que diz o Código Deontológico dos jornalistas. Qual o sumo que se extrai desta retórica: nada! Ou seja, o texto do Código permite todo o tipo de tropelias aos jornalistas que, na ânsia de obter um furo jornalístico, não olhem a meios para atingir fins. O único limite é o bom senso e a honestidade do repórter e o cuidado que os políticos têm de ter antes de falar na presença de câmaras.
Vem isto a propósito de uma das últimas tricas da política à portuguesa: o jornalista da TVI que, à socapa, gravou uma conversa entre o Ministro das Finanças alemão e o seu homólogo português, mesmo depois de saber que existia um acordo para que não se registassem conversas tidas no hemiciclo. Vamos supor que um Ministro europeu tinha uma doença incurável e o médico lhe dizia, em local publico mas de forma reservada que tinha 6 meses de vida. Ora, segundo o referido Código, qualquer jornalista poderia registar esta conversa e divulgá-la. A doença do Ministro tem interesse publico, o local é publico, ou seja, nada no Código deontológico impede uma barbaridade destas.
Mas enfim, se queremos liberdade de imprensa temos de admitir estas situações. É que impedi-las poderia ser uma espécie de censura encapotada. É um dos males da democracia e da liberdade.
Isto é o que diz o Código Deontológico dos jornalistas. Qual o sumo que se extrai desta retórica: nada! Ou seja, o texto do Código permite todo o tipo de tropelias aos jornalistas que, na ânsia de obter um furo jornalístico, não olhem a meios para atingir fins. O único limite é o bom senso e a honestidade do repórter e o cuidado que os políticos têm de ter antes de falar na presença de câmaras.
Vem isto a propósito de uma das últimas tricas da política à portuguesa: o jornalista da TVI que, à socapa, gravou uma conversa entre o Ministro das Finanças alemão e o seu homólogo português, mesmo depois de saber que existia um acordo para que não se registassem conversas tidas no hemiciclo. Vamos supor que um Ministro europeu tinha uma doença incurável e o médico lhe dizia, em local publico mas de forma reservada que tinha 6 meses de vida. Ora, segundo o referido Código, qualquer jornalista poderia registar esta conversa e divulgá-la. A doença do Ministro tem interesse publico, o local é publico, ou seja, nada no Código deontológico impede uma barbaridade destas.
Mas enfim, se queremos liberdade de imprensa temos de admitir estas situações. É que impedi-las poderia ser uma espécie de censura encapotada. É um dos males da democracia e da liberdade.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Os comentários são livres.